Câmara recebe projeto que trata da reforma de Pronto-socorro pela USCS

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A USCS (Universidade de São Caetano do Sul) vai bancar a reforma do hospital e pronto-socorro Albert Sabin, que custará cerca de R$ 3 milhões. O projeto de lei de autoria do Poder Executivo chegou à Câmara e foi lido nesta terça-feira (14) durante a sessão. Agora a medida vai tramitar nas comissões para então ser submetida à votação. Prefeitura e universidade fizeram um acordo para a utilização do espaço, no qual a instituição banca a reforma e, em contrapartida, poderá utilizar o local na formação dos alunos de medicina.

“A USCS concordou em fazer a reforma e a gente tem tocado a obra e faltava fazer esse ajuste orçamentário, isso é um crédito adicional que precisa de uma autorização do Legislativo”, detalhou o líder do governo na Câmara, Tite Campanella (PPS). Desde o ano passado o atendimento do Hospital de Emergências Albert Sabin foram transferidos para o prédio do Hospital São Caetano, durante a reforma.

Orçamento

A Câmara de São Caetano está discutindo também outros projetos do Executivo que mexem com o orçamento deste ano. Além dos R$ 3 milhões da USCS que virão para a reforma do Pronto Socorro, outro projeto que foi lido nesta terça-feira, trata de alteração em rubricas da peça orçamentária para permitir que R$ 709 mil que estão na conta do Fundo Social de Solidariedade possam ser transferidos, na forma de subvenção para entidades assistenciais. Na última semana o Repórter Diário mostrou a situação de uma destas instituições, a Anália Franco, que anunciou o encerramento das atividades. Esta entidade cuida de mulheres em situação de rua, doentes e acamadas.

O Legislativo aprovou nesta terça-feira, em primeira discussão outros dois projetos que mexem com o orçamento. As medidas criam dois fundos, o da Criança e Adolescente e o de Defesa dos Direitos da Mulher. “São questões orçamentárias importantíssimas. Na gestão passada foram criados os conselhos, mas não ficaram regulamentados os fundos, agora isso deve se resolver; a Câmara aprovou em primeira discussão e deve aprovar em segunda na próxima semana”, detalhou o presidente da Câmara, Pio Mielo (MDB).