
Nesta terça-feira (03/11) o Tribunal de Contas do Estado julgou irregular pela segunda vez a licitação que ocasionou no contrato de R$ 4,3 milhões entre a Sama (Saneamento Básico de Mauá) e a empresa Geométrica Engenharia, com sede em São Paulo. O contrato foi celebrado por Diniz Lopes em 2012, depois aditado nas gestões Atila Jacomussi e Paulo Sergio Pereira.
O contrato objetivava a prestação de serviços de apoio operacional e gerenciamento de projetos e obras de ampliação dos sistemas de água em Mauá. Dois motivos levaram ao julgamento pela irregularidade do certame: o não cumprimento da lei de licitações quanto à publicidade e a ausência de engenheiro civil habilitado para fazer a vistoria técnica.
Em 2016, quando apresentou sua defesa à corte, a Sama sustentou que a publicidade foi dada no Diário Oficial do município e em seu site. Quanto à ausência de engenheiro civil, sustentou que a legislação não especifica quem deve fazer a visita. Na época o TCE não aceitou os argumentos.
A Geométrica Engenharia informou que não iria comentar o caso. Questionada sobre o julgamento a Sama não se manifestou.