
Tirando Rio Grande da Serra, que não foi avaliada, todas as cidades do ABC subiram no ranking do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon que lançou a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que tem como objetivo avaliar o preparo de 876 municípios brasileiros para a longevidade da população. São Caetano atingiu o topo do ranking com 100 pontos e ficou em 1° lugar no ranking de grandes cidades, que é composto pelos 300 municípios brasileiros com maior número de habitantes analisados no estudo.
Das seis cidades do ABC que entraram na pesquisa quatro estão preparadas para a longevidade, ou seja, que tiveram desempenho bom, somando acima de 60 pontos o que as classifica como “satisfatórias” no IDL 2020. Santo André ficou na 31º posição do ranking e subiu de 65,73 pontos em 2017, a edição anterior do ranking, para 71,94. Outra cidade da região em boa colocação foi Ribeirão Pires, que ficou em 42° lugar, com 69,25 pontos – na edição anterior a cidade não foi avaliada. Na sequência vem São Bernardo, em 76° lugar e também com índice em elevação; 51,16 pontos em 2017 e 62,82 neste ano.
O estudo analisa 50 indicadores divididos em sete variáveis: cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, cultura e engajamento, educação/trabalho e indicadores gerais. Segundo Antônio Leitão, gerente institucional do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, as fontes para o ranking são várias, vão de órgãos públicos, a instituições de pesquisa. “No geral o IDL é condizente com outros indicadores, como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e mostra bom desempenho das regiões sul e sudeste. Um índice importante é o de finanças, que não são apenas as finanças públicas, mas a capacidade de oferecer serviços, além dos índices de educação e a capacidade de geração de oportunidades de trabalho”.

De acordo com Leitão a diferença do IDL dos demais rankings é que ele junta dados sociais e econômicos e as ponderações são feitas tendo em vista a longevidade da sua população. “Apresentamos dados para aproveitamento do prefeito, do empreendedor que quer investir num seguimento voltado para o mais idoso, até para os candidatos que quiserem analisar os dados para propor políticas públicas. O IDL consolida as diferentes informações que hoje estão dispersas”, explicou.
Recuperação
Enquanto quatro cidades superaram o divisor de águas dos 60 pontos, merecem destaque no ranking Diadema e Mauá, que subiram mais de 20 pontos se comparado com o índice anterior e beliscaram o patamar mais alto do ranking. No caso de Diadema a cidade ficou a 0,60 ponto do degrau mais alto do IDL; a cidade subiu de 34,78 pontos em 2017 para 59,40 pontos no novo levantamento e ficou em 101° lugar no geral. Já Mauá precisa ainda de um passo maior para subir, a cidade somou 30,96 pontos há três anos e agora 53,9, ficando na 137° lugar. O estudo completo pode ser acessado pelo site www.melhorescidades.org.