O ex-secretário de Saúde de Mauá, ex-integrante do Hospital Estadual Mário Covas e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Ricardo Burdelis, assumiu o comando da Fauscs (Fundo de Apoio à USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul) nesta semana. Ao RDtv, nesta terça-feira (18/01), o médico falou sobre as primeiras medidas que pretende tomar na nova função, principalmente de restruturação e modernização da entidade.

A ideia é manter o que estava planejado para acontecer na gestão de Regina Maura Zetone, que deixou a Fauscs para assumir o comando da Fundação do ABC. “Será uma restruturação, uma profissionalização, uma modernização dos processos de trabalho para a Fauscs acompanhar o ritmo de crescimento e ajudar no crescimento da Universidade de São Caetano”, explicou.
A USCS teve nos últimos anos o crescimento de sua participação no município com a criação de um colégio, um centro de pesquisas médicas, centro odontológico, centro veterinário e o Hospital Universitário que receberá a atenção especial da Fauscs para emplacar seu projeto de atendimento da população, inclusive com a possibilidade de ter parcerias com empresas de saúde privadas, algo que ainda passará por análise para verificar a sua viabilidade financeira.
“Eu acredito que a Fauscs terá um papel fundamental na ampliação do funcionamento do Hospital Universitário. É um grande desafio, pois é um hospital que tem um potencial enorme. Conversando com as pessoas da região é perceptível o carinho que os munícipes de São Caetano têm com o hospital. Muitas pessoas nasceram por lá ou passaram por diversos motivos, então é um grande desafio”, relatou.
Entre os primeiros desafios do equipamento de saúde estão a sua reorganização no ambulatório de especialidades, a otimização dos atendimentos, e a melhora e ampliação dos atendimentos com médicos especialistas.
Além do desafio financeiro, existe o desafio sanitário. Com a alta de casos de Covid-19, somados aos casos de Influenza A H3N2, as parcerias com empresas e outros investimentos passaram pela análise de viabilidade, principalmente levando em conta as incertezas sobre o aumento substancial de internações, principalmente dos que ainda não se imunizaram contra o novo coronavírus.