Mapa interativo é lançado para divulgar lugares seguros para LGBT+ no ABC

Relacionadas

Parada do Orgulho LGBT+ começa na Avenida Paulista e adota verde e amarelo

02/06/2024

S.André lidera espaços voltados à comunidade LGBTQIA+ no mapa do SESC

04/02/2023

ONG pede mais coordenadorias LGBTs na região

11/07/2022

ONG ABCDs pede doações para montar cestas básicas para comunidade LGBT

30/05/2022

Foi lançado, no último dia 9, o Mapa LGBT+ do ABC, projeto que mapeia espaços nas cidades da região que sejam seguros para a população LGBT+. O mapeamento, realizado por pessoas que vivem nestes territórios, é dividido em assistência, política, fervo, sociabilidade, cultura, atividade física e religião. As cidades que fazem parte do mapa são: Santo André, Diadema, Mauá, São Caetano, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e São Bernardo.

O mapa final, disponível de forma interativa no site do Vote lgbt, conta mais de 100 locais que foram classificados como seguros para a população LGBT+. Além disso, há um formulário para inscrição de novos estabelecimentos, para que haja uma interação direta com a população e que o mapa se mantenha sempre atualizado.

Critérios

Cada cidade contou com uma pessoa local responsável para fazer o mapeamento, além de um profissional responsável por montar a historiografia. Os locais mapeados não são apenas aqueles que se classificam como LGBT+, mas também os que a população LGBT+ local se sente confortável e segura.

“Quando pensamos em representatividade, em ocupação do espaço de poder, a gente também precisa pensar em ocupação LGBT+ no cotidiano. Isso que o mapa está querendo trazer à tona. Esse projeto pensa como as pessoas LGBT+ têm ocupado, ocupam e podem ocupar os espaços que garantem acesso à cultura, saúde, educação, fervo, lazer entre outros pontos importantes”, explica Bru Pereira, vice-presidente do VoteLGBT e responsável pela pesquisa.

“Esse mapeamento é para divulgar os espaços seguros para LGBT+ e para que as pessoas que moram nesses territórios possam viver sem precisarem se deslocar. Também é importante, pois ele mostra a distribuição desigual de espaços seguros, que ficam mais restritos a locais centrais”, completa Bru.