
O sucesso do Água Santa no Campeonato Paulista vem fazendo o time ganhar muito prestígio no futebol nacional, visto que os times paulistas são uma vitrine para o país, mas além de elevar o nome de Diadema, através do esporte, os produtos com a marca do Netuno já estampam vitrines das lojas, principalmente as camisetas.
Para Julio Rondinelli, executivo de futebol do Água Santa, o crescimento do clube no futebol faz com que cresça também a sua marca, e juntamente com o número de torcedores, o que também não para de subir são os produtos que levam a marca do time diademense. “Eu não tenho os números mas sabemos desse crescimento da marca que é resultado do desempenho do futebol. Sobretudo nessa última quinzena, a subida do time derrotando times grandes fizeram com que muita gente perguntasse: que clube é esse?”, analisa.
Rondinelli diz que quando um time menor chega a uma final de um campeonato de elite como o Paulistão, passa a ser centro das atenções. “Quando um clube do nosso tamanho chega à final isso chama muito a atenção, prova disso é o número de seguidores nas nossas páginas que não para de crescer. O esportista, aquele que gosta e acompanha o futebol, se empolga com isso”, explica o executivo do Netuno.
Também quando um time menor chega a uma final derrotando o grande favorito, como aconteceu no domingo (02/04) na partida entre Água Santa e Palmeiras, vencida por dois a um pelo time de Diadema, isso desperta atenção para aquele que prefere torcer para o time menor, teoricamente o mais fraco. “Principalmente os torcedores rivais do nosso adversário, os Corinthianos, por exemplo, ficam do nosso lado, o que faz a marca crescer mais”.
O patamar alcançado pelo Água Santa já fez, por exemplo, aumentar o interesse pelas escolinhas de futebol. Como explica Aguinaldo da Silva Valentim, 64 anos e que há 20 treina crianças. “Passamos de cerca de 300 alunos, no começo de março, para perto de 400, agora. Temos recebido muitos garotos, de várias idades, meninos e meninas, muitos que nunca jogaram, mas sempre com muita vontade. Alguns frequentam os jogos do Água Santa”, afirma o professor. O projeto de escolas de futebol da Secretaria de Esporte e Lazer – chamado Bola, Educação e Cidadania – já tem a participação de 3,7 mil crianças, de 7 a 16 anos, 50 são meninas.