
Pascoal Donizeti Novaes, morador do bairro Parque Oratório, em Santo André, diz estar assustado como aumento repentino na sua conta de água. O reclamante, que costumava pagar cerca de R$ 130/mês, afirmou que não houve mudanças em sua rotina para que afetasse o consumo, mas apesar disso, em julho, sua fatura chegou a R$ 180, com aumento de 36,5% na conta final.
“É uma falta que faz no orçamento final. Esses R$ 50 pesam bastante no bolso, dava para comprar algumas coisinhas mais para comer na semana”, lamenta o munícipe. Segundo ele, a Sabesp encaminhou técnicos ao local para averiguarem a situação, mas a resposta não resolveu o problema. “A resposta foi de que nenhum problema consta em minha rede, ainda por cima falaram que eu perdi um benefício que eu sequer sei qual é”, conta.
Novaes relata morar em um imóvel de herança e, por isso, não paga aluguel no endereço. “Não sei dizer se esse benefício tem a ver com o local que moro ou porque tenho CadÚnico. Só sei que desde que mudaram a empresa administradora do serviço, a situação piorou e muito”, enfatiza.
Reajuste de tarifa
Em maio deste ano, o valor da tarifa nas contas da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) sofreu aumento de 9,56% para a capital e para os mais de 370 municípios atendidos na distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto da rede. Quem sentiu no bolso foram, principalmente, aqueles que já pagavam um valor menor na tarifa.
Questionada, a Sabesp não retornou até o fechamento da reportagem.
Aumento repentino
Ao enfrentar aumento repentino nas contas de água, a orientação é realizar análise na rede de água para identificar se há algum problema. A verificação de vazamentos, reajustes tarifários, avaliação do padrão de consumo e a possibilidade de erros de medição são aspectos a serem considerados.
Além disso, é sempre recomendado adotar medidas de economia de água, como: reparar vazamentos, utilizar equipamentos eficientes e conscientizar-se sobre o uso responsável do recurso.