
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou estudo relativo ao mês de fevereiro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de janeiro de 2024 em Santo André e região. As vendas apresentaram queda de 42,71% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 5,36%.
Foram consultadas 24 imobiliárias das cidades de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande Da Serra, Santo André, São Bernardo e São Caetano.
“Essas quedas pontuais são normais no nosso mercado e, necessariamente, não significam que o ano será ruim. A região do ABC é muito rica e atrai muitos moradores, o que pode, ao longo do ano, alterar esses resultados”, comentou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.
Vendas
Casas: 40%; apartamentos: 60%
Locações
Casas: 53,6%; Apartamentos: 46,4%
Vendas em Fevereiro
A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 350 mil. A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m². Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 500 mil, com 3 dormitórios, e área útil de até 100 m². 32,9% das propriedades vendidas em Fevereiro estavam situadas na periferia, 43,8% nas regiões centrais e 23,3% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 49,1% foram financiadas pela CAIXA, 34% por outros bancos, 9,4% diretamente pelos proprietários, 7,5% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em fevereiro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de 2 dormitórios com até 200 m² de área útil.
A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 1.250,00 para imóveis de 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (31,4%), na região central (37,1%) e nos bairros mais nobres (31,4%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 32,4% não informaram a razão da mudança, 43,2% optaram por aluguéis mais baratos, 24,3% para alugueis mais caros.