
O trabalho informativo e de imunização desenvolvido por Mauá está sendo desenvolvido em 66 escolas municipais e estaduais e na comunidade, para estudantes de nove a 19 anos, 11 meses e 29 dias que não foram imunizados contra o HPV (Papilomavírus Humano).
O propósito é resgatar adolescentes não vacinados para receberem a dose única da vacina contra a doença. O HPV é um vírus, como o nome já diz, que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal) e provoca verrugas e câncer, a depender do tipo de vírus, e é sexualmente transmissível. É uma das principais causas do câncer de colo de útero.
Para isso, representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Diretoria Regional de Ensino desenvolvem um trabalho conjunto com a equipe da Divisão de Imunização, que leva informações técnicas e estatísticas, além de orientações repassadas pela Vigilância Estadual de Saúde e Ministério da Saúde.
Em Mauá, a cobertura vacinal desde 2014, época da primeira campanha, demonstrava uma boa margem de pessoas imunizadas na faixa dos 18 e 19 anos e baixa entre nove e 17 anos. A baixa adesão foi creditada aos boatos e desinformação sistemática que promoviam um medo contra a vacina, desprezando os anos de eficiência e reconhecimento do programa de imunização brasileiro. Atualmente, observa-se que as novas campanhas a favor da vacinação têm impactado positivamente na cobertura vacinal. Exemplo é que, antes, não chegava a 50% a cobertura entre nove e 19 anos. Agora, este número é de 67%, com expectativa de aumento.
Considerando a evolução da idade e cobertura ao longo do período de 10 anos, chega-se ao dado de que, hoje, aqueles jovens imunizados desde 2014 contra o HPV correspondem a 5.699 pessoas com 18 anos, ou seja, 98% de um total de 5.782 indivíduos. Apenas 113 jovens não se imunizaram neste grupo. Os parâmetros se baseiam nos censos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).