
Hitoshi Hyodo, diretor do Ciesp São Bernardo falou sobre o cenário econômico do país. “Os números mostram que o mercado brasileiro está consumindo, mas a indústria não está produzindo. Essa diferença acontece devido à concorrência dos produtos importados. Se isso se mantiver, como parece que vai, o cenário futuro é de grandes problemas”, afirma.
Também ressalta que a crise não é apenas para a indústria, mas um problema do país. “As políticas econômicas precisam deixar o produto nacional mais leve, o empresário brasileiro é competente e criativo, só precisamos de um choque de competitividade e isso se dá não só através da substancial redução da carga tributária, mas também de melhorias na infraestrutura do país, energia, combustíveis e no escoamento da produção.”, explica.
Valter Moura Junior alertou para o número de demissões que ocorreram no comércio em 2014. “O comércio sofreu demais no período da Copa do Mundo.”, afirma. Para enfrentar o ano de 2015 as empresas terão que organizar a casa e buscar novas oportunidades. “Tenho uma filosofia de que tudo que funciona é obsoleto, sempre é possível modificar e melhorar alguma coisa. Na minha empresa é proibido falar Sempre foi feito assim. É preciso buscar alternativas para fazer algo melhor”, afirma Rodrigues.
O Prof. Dr. Carlos Rivera, Diretor Geral do Pentágono, criticou a falta de gestão do país. “Temos um problema sério de gestão no Governo. Não temos um projeto de país. Cabe uma reflexão interna nas empresas e uma pressão no sentido institucional”, afirma.
O Vice-Diretor do Ciesp São Bernardo, Mauro Miaguti foi o mediador do debate e reforçou a necessidade de participação de todos. “A participação nesse processo é de extrema importância, só desta maneira é que vamos construir o projeto de país que sonhamos, que queremos”, diz.