A polêmica que envolve o ex-casal Luiza Brunet e Lírio Parisotto acabou de ganhar mais um episódio. Nesta segunda-feira (18), a colunista Mônica Bergamo do jornal “Folha de S. Paulo” divulgou uma notícia que dizia que a ex-modelo e seus advogados teriam procurado o empresário para negociar a separação dos dois, antes dela ir à público denunciá-lo de agressão. Fato que ocorreu ao final de maio, em Nova York, EUA.
De acordo com a publicação, as negociações não teriam evoluído e, por isso, Brunet teria sentido vontade de ir à público contra o ex. Aproveitando isso, os advogados de Parisotto questionam o fato de Luiza só ter denunciado seu ex após saber que o empresário não iria partilhar seus bens com ela.
A repercurssão da matéria da “Folha” fez com que a defesa de Luiza Brunet enviasse uma nota dando a versão de sua cliente dos fatos.
“As reuniões entre os advogados de Luiza Brunet e de Lírio Parisotto não têm qualquer relação com a representação feita ao Ministério Público de São Paulo sobre a agressão física sofrida pela atriz”, diz a nota. “As reuniões ocorreram em cumprimento à atual legislação e trataram única e exclusivamente de questões ligadas ao direito de família. Em vigor desde março de 2016, o novo Código de Processo Civil, em seu artigo 3º, parágrafo 3º, determina que os advogados devem estimular a conciliação e a mediação para prevenir conflitos”.
E continua: “Assim como em outros casos de mulheres vítimas de agressão, o fato de representar contra o agressor, com base na Lei Maria da Penha, não exclui da vítima o direito de requerer outros direitos previstos no Código Civil. As provas apresentadas ao MP-SP não deixam dúvida quanto à agressão nem a autoria do crime”.
“O que se vê, nos últimos dias, é uma tentativa desesperada e simplista da defesa do agressor que, em vez de retificar a sua conduta, tenta denegrir a vítima e impedi-la de exercer seus direitos constitucionais. São posturas retrógradas que não encontram ressonância nem apoio na sociedade”, finaliza o comunicado.