
Levantamento divulgado nesta quinta-feira (28) pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) revela a situação das finanças de 4.688 municípios em todo o país, com base em números de 2015 divulgados pelas prefeituras.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) leva em conta dados de receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. O indicador vai de 0 a 1. Quanto mais perto de 1, melhor a administração das finanças do município.
Na contramão do que ocorre na maioria das cidades brasileiras, quase todos os municípios do ABC têm gestão fiscal considerada boa. A melhor colocada é São Bernardo, com índice 0.7631, seguida de São Caetano (0.6505), Mauá (0.6366), Santo André (0.6286) e Diadema (0.6171).
Duas cidades da região alcançaram índices de gestão fiscal considerados ruins: Ribeirão Pires (0.5504) e Rio Grande da Serra (0.4305), a lanterna do ranking.
Destaques
Quando se leva em conta o período entre 2013 e 2015 – que compreendem os três primeiros anos de gestão dos prefeitos que tentarão se reeleger neste ano – o maior destaque positivo é Mauá, cujo IFGF deu salto 0.4353 em 2013 para 0.6366 no ano passado. Em 2014 o indicador foi de 0.4539.
O principal destaque negativo é Rio Grande da Serra, que chegou a ter índice de 0.7704 em 2012 e foi registrando pioras na gestão fiscal ano a ano: 0.5231 em 2013, 0.5146 em 2014 e 0.4305 no ano passado.
Veja o desempenho das cidades: