Mesmo com crise, profissão de coach continua em alta

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A disputa por um empego torna-se cada vez mais acirrada, quando o número de desempregados é alarmante. Apesar desse cenário, há profissões que se destacam, sendo uma delas o coach. Por meio de sessões, o profissional tem o papel de motivar, incentivar e instruir o cliente em todas as áreas da vida. Na região, o coach ganha cada vez mais espaço no mercado.

Apesar de ser uma nova ocupação, o coach está em 15º lugar no ranking das profissões em alta no ano de 2015, segundo pesquisa da International Coaching Federation (ICF). Há empresas que contratam o profissional para dar treinamentos para seus funcionários, com o objetivo de ter uma equipe mais produtiva e motivada.

Sandro Carlos da Silva é coaching, psicanalista e hipnólogo, e trabalha na Kadmon Sociedade Brasileira de Psicanálise e Coaching, de São Caetano. Silva acredita que os empresários estão cada vez mais conscientes de que o funcionário motivado rende mais. “Trabalhamos de forma a fortalecer a inteligência emocional, para que a pessoa tome mais decisões assertivas”, diz.

Para a master coach Talita Soares Rocha, CEO da Rocha Treinamentos, Business Coach e Coach Equipes, o segredo para ter uma vida profissional plena passa pela vida pessoal. “Não adianta trabalhar apenas uma área, todas estão ligadas e são necessárias para um equilíbrio saudável”, afirma a profissional que atende em Santo André.

Os valores dos treinamentos realizados por Talita variam conforme a carga horária e vão desde R$ 500 a R$ 1 mil por dia. Há pacotes de três meses de atendimento e que custam de R$ 4 a R$ 20 mil, dependendo do número de funcionários. “O aumento de desempenho nas empresas é de 60 a 70% após o coaching”, afirma.

A empresária Ângela Macedo trabalha no comércio da área da beleza e faz sessões com a máster coach Talita. “Deixei de protelar, de deixar tudo para depois. Aprendi a ter foco e a crescer como pessoa, como profissional. Fazer coaching deu uma virada na minha vida”, conta.