
Vereador eleito em Mauá e atualmente no comando da Secretaria de Serviços Urbanos (SSU), Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô (PEN), não descartou a possibilidade de tentar novamente uma vaga como deputado estadual em 2018. O chefe da pasta mauaense também reclamou sobre a situação que encontrou dentro da SSU, principalmente em relação a organização da zeladoria.
Candidato a uma cadeira na Assembleia paulista em 2014 quando conquistou 19.094 votos, ficando como suplente, Chico não descartou uma nova tentativa, principalmente com o cenário aberto devido aos acontecimentos envolvendo o nome do ex-secretário de Obras, Júnior Orosco (PMDB), um dos cotados pelo prefeito Atila Jacomussi (PSB) para a eleição geral.
“Eu, logicamente, pela formação disciplinar que eu tenho, eu não vou fazer coisas no grupo que estou sem ter a anuência do grupo. Eu acho que é um negócio muito ruim você se rebelar só por conta da vaidade, eu acho que você tem que conduzir para isso. Você tem que acatar a decisão do grupo e a decisão de quem tem o poder na cidade que é o prefeito. Eu acho que o prefeito de qualquer cidade, não só Mauá, deve saber de seus interesses”, explicou.
O secretário quer evitar as situações que ocorreram nos bastidores políticos em torno do apoio do então prefeito Donisete Braga (PT) a candidatura de Paulo Eugênio (PT) a deputado estadual. Na época, houve muita reclamação sobre a falta de efetivo apoio a Eugênio que obteve 51.437 votos, também conquistando a suplência no parlamento paulista.
Secretaria
Ao ser questionado sobre a situação da Secretaria de Serviços Urbanos, Chico do Judô reclamou sobre a falta de organização da pasta, principalmente em torno das prioridades dadas pela gestão de Donisete Braga. O secretário revela falta de estrutura na pasta.
“Eu acho que cada um tem a sua prioridade na sua gestão. Eu não críticas à gestão anterior, mas muitas vezes isso não era prioridade, outras coisas eram prioridades. Por que eu digo isso? Eu tenho um desmonte na Secretaria. Por exemplo, nós temos uma oficina mecânica onde o ônibus não entra. Você pega a marcenaria, carpintaria, totalmente desestruturada. Como você pode ter um cara que trabalha nesse tipo de profissão e não ter uma furadeira, uma parafusadeira? Não tem. Então isso, na realidade, deixa você com aquelas preocupações”, falou o secretário.