
A capela de Santo Expedito, na Paróquia Nossa Senhora do Paraíso, em Santo André, teve movimentação intensa durante a última quarta-feira (19), na celebração do padroeiro, conhecido por ser o protetor das causas urgentes. A estimativa é que cerca de mil pessoas tenham passado pela capela para agradecer ou fazer pedidos ao santo.
A dona de casa Odete Ferreira de Souza, afirma ser devota há muitos anos e foi agradecer pelas graças alcançadas, uma delas a cura de uma doença que teve nos joelhos. “Sempre me apeguei a Santo Expedito. Além de agradecer, vim pedir pela saúde do meu irmão e tenho fé que ele vai interceder por mim”, afirma.
Outra devota, Ana Maria Soares de Amorin Santos, lembra quando se desesperou ao receber a notícia dos médicos em não ter mais o que fazer pelo filho, que havia sofrido um traumatismo crâniano por conta de um acidente de bicicleta. Relata ter pedido ao santo que intercedesse pela vida do filho, que no outro dia teve alta do hospital. “Os médicos não souberam explicar como o quadro dele evoluiu para melhora, mas tenho certeza que foi Santo Expedito que ouviu minhas preces”, diz.
Já a dona de casa, Ilda Pion Vieira, foi até a igreja fazer pedido para a nora, que ficou desempregada recentemente. “Quando ela foi demitida pedi que Santo Expedito intercedesse e hoje foi chamada para uma entrevista de emprego. Tenho esperança que tudo dará certo”, afirma.
Conversão
Santo Expedito morreu decapitado em 19 de abril do ano 303, sob o comando do Imperador Diocleciano. Era um soldado romano e levava uma vida devassa, até que teve um marcante encontro com Deus. Tocado pela graça divina, Expedito se converteu e mudou radicalmente de vida.
O Padre Vanderlei Nunes, da capela de Santo Expedito, acredita que a devoção ao santo se deva ao fato dele ser protetor das causas urgentes. “Grande parte dos pedidos são por intercessões em casos de saúde, problemas financeiros e emprego, situações que precisam de soluções rápidas”, diz.
Ao longo do dia foram celebradas quatro missas na capela, o movimento foi intenso com fiés passando para mostrar devoção ao santo. O padre, que está a frente da capela há nove meses, afirma que por conta da Semana Santa não houve tempo para organizar uma festa maior. “Mas o que vale é a fé de cada um”, salienta.