São apenas dois anos de atividades, sendo um como rede de franquia, mas os resultados vão em direção totalmente oposta ao atual cenário econômico do País. Com previsão de fechar o ano com 23 lojas nesse curto período, o Sterna Café contabiliza números impressionantes e está ampliando os negócios com a abertura de mais uma unidade no recém-inaugurado Hospital e Maternidade São Luiz, em São Caetano, o Sterna Bistrô. Trata-se de um novo modelo de negócio, que também vai trabalhar com refeições rápidas.
“Vamos abrir agora o Sterna Bistrô no hospital, o pessoal procurava muito, além do café, uma boa opção de refeição”, afirma o empresário de São Caetano e proprietário da franquia, Deiverson Migliatti, em entrevista ao RDtv. Com a consolidação do novo negócio serão três unidades em São Caetano (duas no hospital e outra na avenida Presidente Kennedy) e uma em Santo André (rua das Figueiras).
“A gente precisa ganhar em escala, pois quanto mais a gente compra conseguimos negociar melhor, com menores custos e a rede toda ganha com isso”, diz ao lembrar que já existem negociações em andamento para instalação de uma loja em São Bernardo, além de planos para outras cidades da região como Diadema e Ribeirão Pires.

Os número consolidados da rede impressionam pelo volume de crescimento em período curto. O Sterna fechou 2016 com 15 unidades abertas, número que deve atingir 23 em 2017. Mas o plano de expansão como um todo é ambicioso e prevê abertura de outras 17 até final de 2018, totalizando 40 unidades.
O crescimento financeiro também caminha na mesma velocidade. A rede fechou o segundo trimestre desse ano com alta de 16% em relação ao mesmo período de 2016. Para se ter uma ideia, o índice é mais que o dobro da média nacional do setor, 6,8%, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Outro dado consolidado é que até o momento foram consumidas mais de 4 toneladas de café, contabilizando faturamento de R$ 8 milhões até agosto. “Desde o início já atendemos mais de meio milhão de pessoas e servimos 200 mil xícaras de café”, observa o empresário, que carrega na bagagem experiências vividas em mais de 60 países onde buscou subsídios que foram aplicados nas lojas em benefício do consumidor.
A primeira loja foi aberta em setembro de 2015, nas instalações do Hospital Infantil Sabará, em Higienópolis, São Paulo. No entanto, depois disso, os negócios cresceram até se tornar franquia um ano depois com abertura de unidade em São Caetano. “A gente não via no Brasil uma rede de franquias homologada pela ABF com café 100% especial, com nota acima de 80, um café puro, colhido à mão”, diz.
Migliatti destaca que seu modelo de negócio tem como foco prédios comerciais, hospitais, bancos e coworkings, fundamentalmente lugares que não vivem de aluguel, realidade diferente de um shopping ou ponto comercial de rua, por exemplo.

“Hoje o empreendedor busca investimento baixo e nosso modelo focou em custo fixo baixo, sem aluguel, e rentabilidade mais alta, acima da média”, comenta ao revelar que o investimento inicial para abertura de um negócio parte de R$ 99 mil, no caso de um quiosque, já com taxa de franquia. No caso de uma loja, o valor varia entre R$ 200 e R$ 250 mil.
Os frequentadores do Sterna tem a possibilidade de experimentar café de vários lugares do mundo. Isso porque a cada mês o empresário traz o produto de algum país diferente. Em outubro, por exemplo, será servido café da Tanzânia, no continente africano. Migliatti revela, no entanto, que o melhor café é o brasileiro. “Tanto é que neste mês de aniversário todas as unidades receberam lote especial do Brasil, do sul do Espirito Santo. Um café nota 90, que beira a perfeição, de extrema qualidade”.