
O Instituto de Previdência de Santo André (IPSA) realizou, nesta quarta-feira (7), o pregão que definirá a empresa responsável pelo plano de saúde do funcionalismo. Na primeira etapa a Greenline foi a vencedora. Durante o ato, o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) Santo André realizou um protesto. Entre as principais reclamações estão a falta de diálogo sobre o assunto e o receio com a empresa vencedora.
O pregão será encerrado nesta quinta-feira (8), com a entrega dos documentos por parte da empresa vencedora. A Greenline ofereceu um valor por funcionário com R$ 1 a menos do que a segunda colocada, a NotreDame Intermédica, atual responsável pelos planos de saúde (R$ 159 e R$ 160).
Outro ponto que deu vantagem para a vencedora do processo licitatório foi a informação passada pelo IPSA de que a NotreDame cobrou um reajuste de 40% no contrato, algo que fatalmente faria com que o custo para os servidores aumentasse em caso de renovação.
Apesar do preço menor, o Sindserv Santo André demonstra receio com a nova empresa, principalmente em torno dos problemas relatados pelo funcionalismo de São Bernardo nos últimos anos. “Não temos vontade de perder alguns serviços. Nós queremos algo melhor para os funcionários. Espero que o serviço apresentado não seja o mesmo que ouvimos em relação a São Bernardo”, disse Rodrigo Gomes, diretor da entidade sindical.
Nos últimos anos os serviços da Greenline foram alvo de reclamações dos servidores são-bernardenses, principalmente em torno dos exames. Apesar de todos os pontos negativos apresentados pelo funcionalismo, a empresa continua como a responsável pelo convênio médico.
Ainda existe reclamação em torno da falta de tempo para debates entre o sindicato e o Instituto de Previdência. O edital para o novo convênio médico foi publicado no dia 25 de janeiro. “A divulgação feita em prazo curtíssimo dificultou o debate mais aprofundado sobre as necessidades de mudança”, afirmou o Sindserv em nota oficial.