Ao fazer um balanço do ano, o prefeito Paulo Serra (PSDB) destacou as ações voltadas para a segurança pública destacando o reforço que pretende fazer no efetivo da Guarda Civil e no sistema de câmeras. A intenção é buscar solução jurídica para chamar mais 220 guardas classificados em concurso público e instalar mais câmeras, além de uma central de monitoramento que vai ser implantada em fevereiro.
Para implementar as ações, Serra terá que enfrentar o primeiro obstáculo que é a Justiça. Ele chamou este ano 30 novos guardas do concurso que está e vigor, ocorre que o processo seletivo se esgotou. “Precisamos de um parecer e autorização do Ministério Público para verificar se faremos novo concurso ou poderemos continuar chamando. Mas temos o compromisso de contratar mais 220 guardas”, apontou.
Sempre destacando as mudanças que fez na administração visando economia, como por exemplo a venda e carros oficiais, corte de despesas com aluguéis de imóveis e de celulares corporativos, Serra disse que foi possível habilitar a prefeitura para operações de crédito que garantem obras. Essas ações, segundo o tucano, possibilitaram que a economia se revertesse em aparelhamento de várias áreas, entre elas a GCM. “Conseguimos entregar oito viaturas novas de um total de 30 que a guarda tinha. Isso foi possível com o dinheiro do leilão dos carros oficiais; em vez do prefeito usar carro oficial agora tem viatura”, apontou.
Se o chamamento de mais concursados para a guarda depende de uma movimentação jurídica, as demais ações na área já estão em andamento. Uma delas é quase triplicar o número de câmeras de monitoramento. Hoje são 70 e a previsão é colocar mais 130, além da montagem de uma central de monitoramento que vai ser montada no próprio prédio do paço. “Vamos passar de 70 para 200 câmeras, a cidade vai ser um grande Big Brother. Também vamos entregar em fevereiro uma central de monitoramento que vai ajudar na segurança, na mobilidade e na defesa civil. Acredito que pode ajudar muito na questão da segurança pública”.
Paulo Serra também destacou o trabalho conjunto com a Polícia Militar que reduziu as ocorrências dos chamados pancadões na cidade e também o investimento do Estado no sistema Detecta, que consiste em câmeras que identificam as placas e alertam as autoridades sobre carros roubados ou furtados. “Mantivemos as operações do comitê integrado de segurança, como a Operação Sono Tranquilo para combater os pancadões; o Detecta foi uma ferramenta importante”.

Ao comentar sobre suas expectativas sobre o governo João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Serra abordou o tema segurança. “Temos a questão do código penal e de execução penal, eles (Doria e Bolsonaro) tem que convencer o Congresso quanto ao endurecimento das leis, não dá para investigar, investir em câmera, aí o cara é preso e em dois dias está na rua; ou cumprir um ano e meio ou dois de pena só; são não houver leis mais duras e mais rígidas não vai funcionar”, finalizou.