
A tradicional Prova de Reis de São Caetano, que está prevista para o dia 13 de janeiro, vai custar aos cofres municipais R$ 287 mil. A prefeitura publicou ontem nos atos oficiais da administração que a empresa Caroline Cavalcante Alexandrino ME, foi contratada para a organização do evento esportivo. A prova está em sua edição de número 42 e compreende um trajeto de 10 km com largada às 8h na avenida Presidente Kennedy, altura do número 2.300. As inscrições para munícipes são gratuitas e podem ser feitas no Atende Fácil (rua Major Carlos Del Prete, 651, em São Caetano), das 9h às 17h de segunda-feira a sexta-feira e das 8h às 12h aos sábados, até o dia 10 de janeiro de 2019 – ou até quando for atingido o limite de 4 mil inscritos. Quem não mora na cidade tem que pagar uma taxa de R$ 100. O nome fantasia da empresa vencedora da licitação é Saudesportes, que segundo a Receita Federal, tem capital social de R$ 1 mil. O diretor geral da empresa é Jobert Alexandrino, o Professor Minhoca que é vereador em Santo André, cidade onde a empresa tem sede. Minhoca é do PSDB, mesmo partido do prefeito José Auricchio Júnior.
Paulo Serra e secretários tem salários reajustados
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB) reajustou seu salário e de seus secretários de governo. Segundo as informações que constam do portal de transparência da prefeitura, até maio de 2018 Serra ganhava R$ 27.822,57. Segundo edital publicado nesta quinta-feira (27/12) o salário do prefeito passa para R$ 27.922,86. Já o salário do vice-prefeito, Luiz Zacarias (PTB) e dos secretários de governo passaram de R$ 13.911,43 em maio, para R$ 14.011,43. Ou seja, para o chefe do Executivo ou para os comandados, o aumento em um ano foi de apenas R$ 100.
Michels explica economia a longo prazo com carros
Depois de muito criticado pela compra dos carros novos, que devem chegar até fevereiro à Câmara, o vereador Marcos Michels (PSB) que deixa a presidência depois de dois anos, disse que a longo prazo ficará provado que sua atitude foi a mais econômica para a Casa. A Câmara gastou R$ 1,17 milhão nos novos veículos. “Apareceram algumas contestações se seria correta a compra, ou seria melhor alugar, ou ainda não fazer nada, mas tenho certeza que tomamos a decisão mais correta, a curto e longo prazo aparecerá a economia. Além de devolver os R$ 820 mil para o Paço devolvemos 21 veículos avaliados aproximadamente 300 mil”, contabilizou. Ele não ficou isolado, o presidente eleito para o biênio 2019/2020 Revelino Teixeira de Almeira, o Pretinho do Água Santa (DEM) disse que a decisão da compra não foi somente de Marcos Michels, mas de todos os vereadores. “Foi tudo discutido em conjunto”, resumiu.