
Por 7 votos a 0, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão de deixar inelegível o ex-candidato a deputado federal Júnior Orosco (PDT). Apesar das divergências em alguns pontos, o ato mantém inválidos os 30,6 mil votos conquistados na eleição de 2018. O pedetista não se posicionou sobre novos recursos em instâncias superiores.
A divergência entre os ministros corria sobre as ilegalidades nas doações de Orosco para a então candidata a deputada estadual Vanessa Damo (MDB), nas eleições de 2014, que basearam parte da decisão. Apesar disso, os juízes mantiveram o resultado do Tribunal Regional Eleitoral paulista (TRE-SP).
Em entrevista ao RDtv, na última segunda-feira (12), Orosco acreditava na virada na votação que já estava em 3 a 0. Mas considerava que as dificuldades se encontraram nos bastidores, principalmente nos trabalhos realizados pelos deputados federais Rodrigo Maia (DEM/RJ) e Orlando Silva (PCdoB/SP), sendo este último o grande beneficiado com a decisão da Justiça Eleitoral, pois caso o político de base política em Mauá, o comunista perderia sua cadeira.