
Em Ribeirão Pires, no distrito Ouro Fino Paulista, dois pontos de esgoto a céu aberto no Jardim Rancho Alegre tem prejudicado os moradores locais. As reclamações giram em torno do cheiro forte advindo da água suja que escorre pelas vias e do despejo de água suja em um córrego do bairro.
Um dos problemas está na tampa do poço de visita (PV) localizado na avenida João Batista de Campos, na altura do nº 100, que segundo a dona de casa Lilian Martins, está com vazamento há mais de quatro meses. “Já protocolei diversos pedidos para que viessem arrumar, mas não fizeram nada”, afirma. Com isso, a água vaza da tampa do esgoto e escorre por toda via. “É um mau cheio terrível que e ninguém resolve”, acrescenta.
Outro ponto de reclamação é em relação a um córrego localizado a 300 metros da rua Gerônimo Veiga Garcia, onde há desaguamento de esgoto. Segundo a reclamante, quando instalaram a tubulação no local, por volta de sete anos atrás, não havia qualquer problema, mas o vazamento iniciou nos últimos anos. “Com o passar do tempo percebi que um esgoto começou a ser despejado no córrego e poluiu toda a água”, afirma. “Como podemos continuar pagando o tratamento da água com essa situação assim?”, questiona.
Em nota, a Sabesp informou que em relação à reclamação do esgoto a céu aberto que deságua no córrego, o motivo são oito imóveis com soleira negativa (abaixo do nível da rua), que acabam despejando o esgoto pelos fundos diretamente no córrego. Neste caso, segundo a autarquia, cabe à Secretaria de Meio Ambiente municipal intervir e notificar os moradores para instalação de fossa séptica. Assim, a Prefeitura de Ribeirão Pires informou que encaminhará, na próxima semana, fiscais para averiguação e devidas providências.
Em relação ao problema com a tampa de poço, a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Ouro Fino informa que a manutenção da avenida João Batista de Campos está no cronograma de serviços, prevista para ser executada em setembro deste ano.