Idealizada pela Padaria Brasileira em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Santo André, a campanha Alimente esse Sonho, chega na 8ª edição, com projeção de arrecadar R$ 75 mil. Na ação, a padaria destina parte da receita obtida com a venda de sonhos, um dos carros-chefes, para a associação.
Até 28 de outubro, quem adquirir um pacote com 10 unidades de sonhos (R$ 14), contribui com repasse de R$ 4 para a APAE. Neste ano, com apadrinhamento do cantor Marcos, da dupla sertaneja com Belutti, a expectativa do diretor da Brasileira, Antonio Henrique Afonso Junior, é que 17 mil sonhos sejam comercializados no período, 25% da receita mensal. “Vendemos 300 mil sonhos ao mês, e acredito que assim como nos outros anos, teremos boa adesão da campanha”, afirma.
Nos seis pontos físicos da região, outra forma de contribuir é por meio da “vaquinha online”, criada exclusivamente para a campanha. Pelo site www.benfeitoria.com/alimenteessesonho, o apoiador pode escolher o valor da doação.

O presidente da APAE Santo André, Flávio Mendes de Oliveira, afirmou que na campanha de 2018, foram recebidos ao menos R$ 47 mil, resultado das vendas de 200 mil sonhos, vouchers e doações diretas. “Com isso, conseguimos dar continuidade em múltiplos projetos, além de garantir a manutenção e atendimento aos 410 inscritos”, diz.
Apesar do cenário econômico, Afonso aposta que a campanha resultará em incremento de ao menos 60% nas contribuições. “Ano passado foi bem complicado, mas ainda assim, tivemos resultado positivo. Este ano sentimos melhora”, comenta.
Na abertura da ação social, nesta quinta-feira (17), o cantor Marcos, que é morador de São Caetano, ressaltou a importância da filantropia. “É uma forma de retribuir tudo que ganhamos, seja com imagem pública ou até financeiramente. Sempre ajudei várias instituições, e na região não seria diferente, sou daqui e sei da importância do trabalho da APAE”, afirma.
Ainda durante visita à APAE, o sertanejo cantou sucessos da dupla como Domingo de manhã, recebeu homenagem com música ensaiada pelas crianças e lembrou da adolescência, quando também atuou em padaria. “Fiquei anestesiado quando vi as crianças cantando. Lembrei lá atrás, quando eu trabalhava como copeiro e tinha o sonho de ser cantor, foi emocionante”, acrescenta.