
A superar a mudança de classe e o nível internacional, a atleta de São Bernardo, Adriane Ávila, conquistou três medalhas no sul-americano de parabadminton disputado no início do mês, em Guayaquil (Equador). Com apoio da Prefeitura de São Bernardo, a paratleta segue os treinamentos de olho nos próximos campeonatos nacionais da modalidade.
Adriane conquistou o ouro nas duplas mistas na classe XD SL3–SU5 com o brasileiro Danilo Santos. A prata ficou com a dupla peruana Pablo Cuesto Izquierdo e Jenny Ventocilla Huaranga. E o bronze com o peruano Albert Puente Perrerz e a equatoriana Irma Once Cevallos.
A prata veio na disputa individual da classe WS SL3+SL4+SU5. O ouro foi para Jenny Ventocilla e o bronze para Irma Once. E na disputa da classe D SL3+SL4 Adriane conquistou o bronze com Jenny Ventocilla. A dupla peruana Renzo Bances e Albert Puente ficou com o ouro e a prata com Pablo Cuesto e o brasileiro Luiz Santos.
“Eu nunca havia participado de um sul-americano. Estou jogando desde setembro de 2017 e é pouco tempo para ter conquistas tão boas. Na última vez que falei com o RD (em junho) estava na procura de subsídio para conseguir viajar para o mundial (na Suiça) e consegui, pois tive apoio da Prefeitura de São Bernardo e do meu clube, a Associação São Bernardo Badminton, da Pousada Camburi e do Pet Share consegui pagar os custos do mundial e do internacional na Dinamarca”, explica.
A paratleta de São Bernardo relatou que uma das principais dificuldades no torneio foi a mudança em relação ao tamanho da quadra em que joga. Originalmente, Adriane disputa torneios na classe SL3 (para atletas que tem comprometimento predominante nos membros inferiores) por ter diferença de 10 cm de uma perna para outra, o que faz com que jogue em apenas uma quadra com metade do tamanho oficial (13,40m por 3,05m) e no sulamericano teve que disputar os jogos em quadra inteira (13,40m por 6,10m).
“Consegui superar essa situação com posicionamento na quadra. Por causa da minha dificuldade motora não faço grandes movimentos, mas como sou alta acabei superando essa situação. Outro ponto foi a questão da dupla, pois tive que me entrosar rapidamente com as minhas duplas. Foi algo sensacional, não consigo explicar”, afirmou.
Adriane Ávila agora segue na busca pelas manutenções dos apoios para manter as viagens para os próximos torneios nacionais e internacionais. Nas últimas disputas, Adriane conseguiu apoio da Federação Paulista de Badminton para hospedagem e alimentação, e da Prefeitura de São Bernardo com parte da verba de viagem.
do deu apoio com a maior parte da passagem aérea