
Coronavírus. Palavra até pouco tempo desconhecida da maioria da sociedade virou o principal tema de nove entre dez conversas. Apesar da taxa de letalidade ser considerada baixa pelos especialistas, a população ainda tenta entender todos os detalhes para que essa doença (na verdade, a quarta mutação do mesmo vírus) possa atingir os brasileiros, principalmente no inverno.
Apesar do alarde, o simples fato de já ocorrerem os experimentos para a criação de uma vacina contra a doença já se tornou um grande alívio, algo sentido pelas reações à informação divulgada durante o Ciclo de Debates – Conhecer e Informar, promovido na última quarta-feira (19) pelo Repórter Diário e pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).
Essa situação demonstra que, antes do combate efetivo com remédios e vacinas, é necessário entrar nessa “guerra” com uma arma essencial, a informação. Falar com especialistas, trazer todas as informações necessárias da ciência e divulgá-las é o principal serviço a se fazer neste momento em que a doença ainda permanece “longe” das terras brasileiras.
Enquanto isso, os especialistas também chamam a atenção para outras doenças que causam maior preocupação para os brasileiros como o sarampo. Tal enfermidade voltou a virar um grande problema graças à falta de vacinação, causada pela crença ferrenha em informações falsas sobre a vacina.
Do mesmo modo que ocorrerá com as pesquisas sobre vacinas contra o coronavírus, todas os remédios são testados por diversas vezes, mesmo após a comprovação de sua eficácia. Então, em caso de qualquer dúvida que ocorra sobre qualquer doença, o principal é procurar especialistas. O combate só será feito com “boas armas”, isto é, informação com credibilidade.