Mato alto e descarte incorreto de lixo resulta em infestação de aranhas em Mauá

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Há mais de um ano, moradores do Jardim Sônia Maria, na divisa entre Santo André e Mauá, lidam com infestação de pragas na rua União, altura do nº 420. De acordo com um munícipe, aranhas já foram encontrados pelas redondezas, inclusive dentro das casas, o que fez com que os vizinhos se reunissem para realizar a limpeza das ruas da região, de forma independente, já que, quando acionada, a prefeitura não compareceu ao local.  

O assistente de logística, Marcelo Alexandre do Rosário, 43, reside e trabalha no bairro e conta que a situação é decorrente de entulhos e lixos jogados nas vias. “Desde que eu me mudei, há um ano atrás, o problema persiste. Há madeiras que ficam encostadas nos muros e ninguém faz nada”, diz. Marcelo Rosário ainda afirma que a prefeitura já foi comunicada a respeito da situação, mas o local ainda não recebeu vistoria.  

Nas imagens registradas pelo morador, o mato alto, folhas secas e lixos descartados de maneira irregular nas ruas são evidentes, além de móveis e entulhos. Embora seja de responsabilidade da prefeitura a limpeza de vias públicas, é importante lembrar que o cidadão também tem papel importante e indispensável na conservação do ambiente, portanto, o descarte de resíduos deve ser executado sempre de maneira correta.  

Questionada, a prefeitura de Mauá informou que não recebeu solicitações a respeito da área citada, além de esclarecer que ações de dedetização com inseticidas, em áreas públicas e em residências, não são permitidas pelo órgão público, já que as aranhas estão em seu ambiente natural, cercadas pelo perímetro urbano. Por conta disso, o trabalho da gerência de zoonoses se limita em vistoria e orientação, onde orientam os munícipes a vedar frestas de portas e janelas. 

Ainda de acordo com a prefeitura, apesar das aranhas serem perigosas, elas fazem o controle ambiental ao eliminarem outras pragas, portanto, não é permitido exterminá-las, e sim recua-las para o seu ambiente natural, colocando em menos riscos à população. Também deve se em consideração que a dedetização pode contaminar o solo e prejudicar toda uma cadeia ecológica.