
Mesmo com o avanço da pandemia, as empresas de ônibus rodoviários se preparam para retornar as atividades interestaduais, após determinação pública que passou a incluir algumas rotas como serviços essenciais, em todos os estados. As empresas haviam parado os serviços em diversas cidades e estados, que, por lei local, determinaram a paralização do serviço.
“As empresas acataram as leis locais de cada cidade e estado, como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, que adotaram medidas restritivas quanto a circulação dos ônibus rodoviários, mas que agora após a determinação devem adotar a flexibilização”, salientou a Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros) por meio de nota.
Para o retorno, a Associação informou que as empresas devem adotar as orientações do Ministério da Saúde, em que os passageiros devem utilizar máscara de proteção, lavem as mãos antes e depois do embarque e carregue álcool em gel junto a viagem. Já as empresas deverão investir na higienização dos veículos e em equipamentos de proteção individual aos colaboradores. Os ônibus ainda terão que operar com 30% a menos da capacidade de lugares.
Com as mudanças, o Grupo JCA, das viações Cometa, 1001 e Catarinense, informou ao RD que havia suspendido as operações regulares com viagens apenas em linhas essenciais. Os trajetos ABC para a Baixada Santista seguem em operação com horários reduzidos, já outros trechos podem ser consultados em https://www.viacaocometa.com.br/coronavirus/operacoes-especiais.
Para o retorno gradual, a empresa está com descontos em passagens de 50%, em trechos das regiões Sul e Sudeste do país. “O preço promocional é um incentivo para a retomada dos planos após esse período de isolamento social por conta da pandemia e os valores em promoção são válidos a partir do segundo semestre (01/07/2020 a 15/12/2020), sem taxa de cancelamento ou remarcação e podem ser encontrados nos sites das empresas”
No retorno gradual, a empresa salienta que orienta que os assentos sejam ocupados de forma intercalada. Quanto aos cancelamentos de viagens devido a pandemia, o Grupo diz que diversas operações precisaram ser ajustadas e os passageiros tem o período de até um ano para realizarem a remarcação sem taxas adicionais.