
Para evitar possíveis riscos de contaminação, o processo de varrição e limpeza das vias públicas tem acontecido de forma diferente nas sete cidades do ABC. A desinfecção de áreas com maior trânsito de pessoas passou a ser frequente, visto que o vírus pode ficar alojado também no solo. Entornos de hospitais, que ficam mais suscetíveis ao vírus, têm atenção especial, assim como praças e terminais de ônibus.
Em Santo André, o Semasa passou a realizar a lavagem e desinfecção de ruas e praças, além de locais de concentração de pessoas, como proximidades de hospitais, estações de transporte, centros clínicos e cemitérios com água de reuso e solução sanitária de cloro. O serviço não existia antes e foi adotado para o período de pandemia. Além disso, os serviços de varrição da cidade e lavagem pós-feiras ocorrem normalmente.
A lavagem é realizada diariamente no Centro POP Casa Amarela e no Bom Prato, espaços que possuem concentração de pessoas. Locais como terminais de transporte, próximos a hospitais e vias de grande movimento, recebem a lavagem uma vez por semana. Os hospitais de campanha recebem lavagem nas segundas, quartas e sextas.
A varrição também é diária em alguns bairros e nos centros comerciais da cidade. Além disso, o município possui o mapa de calor, que monstra onde há maior concentração de casos da covid-19, facilitando assim a prioridade de desinfecção. Algumas comunidades também já receberam os serviços.

Locais onde é registrada maior concentração de pessoas também são prioridades em São Bernardo, que realiza a limpeza urbana com água de poço artesiano normalmente durante a pandemia. Todos os dias, as principais vias da cidade recebem os serviços de varrição, além dos caminhões de higienização, com equipamentos de pulverização contra a covid-19.
Diadema, além de realizar os serviços de coleta de resíduos e varrição normalmente, conta com o exército, que, em parceria com a Prefeitura, realiza desinfecção nas áreas de grande circulação semanalmente, como UBSs, terminais de ônibus, restaurante popular, quadras públicas.
Já em Ribeirão Pires, todos os dias são desinfectados locais públicos com pulverizadores e atomizadores, além de caminhão para realizar a higienização de bairros, entorno das unidades públicas de atendimento e áreas com maior circulação de pessoas na cidade. A solução utilizada é de hipoclorito de sódio, visto que o vírus tem a capacidade de ficar retido na superfície de objetos e no solo, onde a solução desinfetante age com maior eficácia.
Espaços como as Unidades de Saúde, Hospital e Maternidade São Lucas, UPA Santa Luzia, Hospital Municipal de campanha, delegacia, entorno de escolas municipais, Terminal Rodoviário, entorno da estação de trem, entre outros, são higienizados de forma permanente.
Mauá concentra a varrição apenas na região central e centros comerciais da cidade, já a lavagem das UPAs, UBSs, SAMU e hospitais é feita com produtos químicos três vezes por semana. A coleta de lixo, varrição e roçagem é mantida como antes.