
Em meio ao crescente número de contaminações e óbitos em decorrência da covid-19, há aqueles que se recuperaram da doença e abastecem de esperança os acometidos e familiares de quem ainda enfrentam o vírus. No ABC, 1.504 pacientes já venceram a doença, segundo dados divulgados no último dia 19. Entre os sobreviventes, pessoas do grupo de risco e idosos, que, apesar das maiores dificuldades, saíram vitoriosos da luta contra o coronavírus.
Santo André, até o momento, é a cidade com mais recuperados, foram 658 histórias de superação, entre 1.139 confirmações e 104 óbitos. São Caetano vem em seguida com 402 pacientes que venceram a doença, entre eles, uma mulher de 103 anos, que, ao receber alta na semana passada, emocionou e encheu de motivação os profissionais da saúde, que atuam diariamente na linha de frente para salvar vidas. Na cidade ainda há 702 casos confirmados e 28 foram a óbito.
São Bernardo fica em terceiro lugar, com mais 257 vidas que conseguiram superar a doença. O município tem 1.107 pessoas acometidas pelo vírus e 146 mortes. Em Diadema, há 57 recuperações e 612 casos, além de 59 óbitos confirmados. Ribeirão Pires, até o momento, comemora a recuperação de 52 pacientes que tiveram alta hospitalar ou cumpriram a quarentena e não apresentam mais sintomas, destes, 34 são mulheres, 18 são homens, e 29 são profissionais da saúde. Por outro lado, há ainda 131 casos e 11 morreram.

Em Mauá, até dia 18 deste mês, foram contabilizadas 48 pessoas que estão livres do vírus. Apesar das recuperações, a cidade ainda tem 257 casos confirmados e 38 óbitos. Rio Grande da Serra é a única cidade que divulgou o perfil dos pacientes que saíram vitoriosos da luta contra a covid-19, dos 28 recuperados, dois faziam parte do grupo de risco por possuírem hipertensão, enfisema pulmonar e diabetes. O município tem 45 confirmados e cinco morreram.
Todos os casos de recuperação nas sete cidades do ABC são exemplos de superação e prosperidade, mais do que números, eles representam esperança. Apesar disso, quase 400 famílias perderam entes queridos nos últimos meses. Mães, pais, irmãos e avós sentem a dor de não poder abraçá-los nem mesmo após o fim deste período, em que já partiram mais de 300 mil vidas no mundo todo. Neste momento, a responsabilidade que cabe a população é se proteger e proteger a saúde do próximo, para poupar cada vez mais vidas. Se puder, fique em casa.