
A situação dos cerca de 300 trabalhadores da empresa Kostal, ainda está indefinida. Depois da paralisação das atividades na segunda-feira (08/06) a os trabalhadores definiram em nova assembleia nesta terça-feira que a paralisação vai continuar. O manifesto teve início após o anúncio de que a empresa vai encerrar as atividades na planta de São Bernardo onde está instalada desde 1978. Nesta terça-feira aconteceram rodadas de conversas entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a direção da empresa e a prefeitura.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, conversou através de videoconferência com o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), que por sua vez também conversou com a direção da Kostal. A assessoria de imprensa do chefe do Executivo disse que, por enquanto seria mantido apenas um terço dos trabalhadores. “O prefeito Orlando Morando se reuniu hoje por videoconferência com a diretoria da Kostal para tratar da saída da empresa da cidade. Na oportunidade, a diretoria afirmou que a área administrativa da Kostal será mantida em São Bernardo, com cerca de 100 funcionários. O prefeito então solicitou uma garantia sobre o prazo de permanência da área administrativa no município, assim como seus colaboradores, e os diretores deverão dar um retorno sobre o assunto até o final desta semana. O prefeito reiterou também a importância de a empresa seguir em São Bernardo e se colocou à disposição para ajudar no que for necessário”, informou a prefeitura em nota.
O secretário geral do Sindicato dos Metalúrgico do ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, disse que os trabalhadores mantiveram a paralisação e nesta quarta-feira (10/06) as 7hs acontece nova assembleia. “Nós do sindicato não fomos informados sobre essa posição da empresa de manter 100 trabalhadores, por enquanto a posição oficial que temos da direção é a de fechamento da unidade de São Bernardo. Oficializamos o pedido de uma reunião por videoconferência com a direção global da empresa, na Alemanha, mas ainda não tivemos resposta”, informou. Silva disse ainda que já acionou o Consórcio Intermunicipal através seu presidente e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (Cidadania), e também tenta acionar o governo do Estado.