
Para quem tem algum dinheiro guardado, o momento é bom para investir em imóveis. As construtoras têm vendido com entrada facilitada, aceitam carros e muitas vezes é o cliente que escolhe como pode pagar as parcelas intermediárias ou anuais.
Exemplo vem da construtora MBigucci, que até 10 de setembro realiza a promoção “Negócio Fechado”, com novas formas de pagamento para imóveis a partir de R$ 189 mil, prontos para morar no ABC e Grande São Paulo. A construtora, que tem sede na região, oferece 100 apartamentos de dois ou três dormitórios além de studios, lofts e coberturas com metragens que vão de 35m² a 230m².
“Aliamos o momento favorável no mercado imobiliário, com a queda histórica da taxa de juros, para oferecer as melhores condições de negociação. Aceitamos carro como parte da entrada, financiamento direto com a construtora para quem quer menos burocracia e os melhores preços já praticados na história da MBigucci, com descontos de 10 a 15%”, explica o diretor de Vendas, Robson Toneto.
A Construtora Jacy, em São Bernardo, também está flexível para fechar negócio. Invés de deixar o cliente ‘preso’ a uma tabela o deixa à vontade para fazer o plano de pagamento que melhor o atenda. É o comprador quem define os pagamentos mensais, as intermediárias, semestrais, anuais etc. “Além disso, todos os pagamentos que ele antecipar em relação à tabela de referência, nós aplicamos descontos na ordem de 120% do CDI, ou seja, para o cliente que está com uma aplicação rendendo 90% do CDI ou na poupança, compensa aplicar na construção de sua futura residência. Além de realizar um sonho, também realiza um ótimo investimento, com remuneração muito superior à praticada no mercado financeiro”, analisa o presidente Marcus Santaguita.
Segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o investimento em imóveis rendeu em média 15,3% ao ano, considerada a rentabilidade no período de 2009 a 2019, enquanto a poupança e aplicações em renda fixa têm rendido menos de 2%. “Fazer um investimento em imóveis é uma forma de construir um patrimônio seguro e lucrativo, principalmente neste momento”, explica Toneto.
Ajustar o fluxo de pagamento de acordo com a sua capacidade também é a prática na construtora Patriani. A empresa tem algumas frentes de negociação, com descontos agressivos para quem fizer antecipação. Aceita carro como parte do pagamento, além do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e carta de consórcio. “Criamos até uma área específica, que busca a melhor taxa nos bancos, coisa que antes o cliente é que tinha de fazer”, explica a gerente de vendas, Paula Oliveira, ao contar que a venda acontece no detalhe, por isso a empresa tem sido criativa nas estratégias. Durante a pandemia da covid -19 lançou o contrato digital, que pode ser firmado sem a presença do cliente. Outra forma de atrair o comprador é já estimar o valor do condomínio, com base no porte do empreendimento.
Vendas
Enquanto quase todos os setores da economia amargam prejuízos com a pandemia, mesmo com os estandes de vendas fechados durante metade do período de isolamento social, as construtoras comemoram o bom momento de vendas. As condições são boas não apenas pelos juros em queda, mas pela oferta. A Patriani lançou o Orion, empreendimento de alto padrão, em Santo André, e vendeu em 37 dias as unidades avaliadas em mais de R$ 1 milhão. “O momento é bom para comprar”, comenta Paula Oliveira.
O presidente da Jacy também está animado. Diz que os estoques têm caído e novos empreendimentos chegam no mercado. “Nós lançamos 247 unidades em São Bernardo, em março, vendemos 100% da primeira fase e estamos indo muito bem na segunda. Faremos outro lançamento em outubro na mesma cidade, serão mais 276 unidades”, completa Santaguita.