
O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (16/09) a autorização para reabertura dos parques temáticos ao público a partir de 23 de setembro. O aval vale para parques instalados em municípios que estão na fase amarela do Plano São Paulo por 28 dias consecutivos, caso de São Bernardo onde está a Cidade da Criança.
“São Paulo concentra, de longe, a maior quantidade de parques e atrações temáticas do país. Também é a maior concentração da América Latina”, afirmou o governador, em referência ao segmento dos parques temáticos. A autorização libera a retomada de mais de cem operações, que geram 26 mil empregos diretos e indiretos no estado, segundo a estimativa do governo. De acordo com a autorização os parques poderão funcionar oito horas diárias com 40% da capacidade de público. Os protocolos gerais e específicos continuam valendo: uso obrigatório de máscaras, medição de temperatura, ingressos vendidos antecipadamente e controle de acesso. A fiscalização fica a cargo das prefeituras.
“Os protocolos foram acordados com o próprio setor e seguem os mesmos adotados internacionalmente. A retomada segura substitui viagens ao exterior e internas até que as coisas se normalizam no mundo”, afirmou o Secretário do Turismo, Vinicius Lummertz. Ele ressaltou a importância do setor como propulsor do turismo, que havia, em 2019, sido o maior gerador de empregos em São Paulo. “Foram mais de 50 mil empregos, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)”, aponta.
A prefeitura de São Bernardo informou que ainda não tem uma data definida para a reabertura. “Diante do anúncio feito pelo governo do Estado nesta quarta-feira (16/09), a Prefeitura de São Bernardo informa que os protocolos de reabertura dos parques Cidade da Criança e da Juventude estão sendo estudados pelas unidades técnicas e ainda não há data definida para publicação de sua regulamentação”, apontou administração em nota.
A empresa Expoaqua, que administra a Cidade da Criança, não se manifestou sobre o retorno. No dia 26 de agosto, alegando inviabilidade econômica de manter o contrato com a prefeitura, agravada pelo fechamento do parque por conta da pandemia da covid-19, a Expoaqua chegou a anunciar que encerraria o contrato e cerca de 150 empregados diretos e indiretos seriam dispensados. Cinco dias depois, no dia 31, a empresa voltou atrás, após conversa com o prefeito Orlando Morando (PSDB) e alegando também uma grande comoção na região de pessoas temendo o fechamento. O próprio chefe do Executivo, já tinha se manifestado em sua rede social dizendo que o parque não seria fechado e que reabriria com a mesma administradora ou outra.