Universidade Federal do ABC promove 3ª Semana de Arte, Cultura e Tecnologia

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Entre os dias 20 e 22 de outubro, a Universidade Federal do ABC promove a 3ª Semana de Arte, Cultura e Tecnologia, que conta com oficinas, debates, exposições e mostra de filmes. Em sua primeira versão totalmente online, o evento é gratuito e aberto ao público.

A edição virtual traz como novidade este ano, a exposição intitulada Fragmentos do irreal, do professor e chargista Gilberto Maringoni. Para participar, o interessado deve realizar inscrição através do link eventos.ufabc.edu.br, até domingo (18), com exceção das mesas, que serão transmitidas ao vivo pelo canal da UFABC no Youtube.

A abertura do evento, que acontece na terça (20), das 10h às 12h30, conta com a oficina Tipografias humanas e animação para videomappin, ministrada por Toni Baptiste e Flávio Camargo, do Coletivo Coletores. Nela, os participantes terão a oportunidade de conhecer as etapas estruturais de uma vídeo projeção mapeada e aprender a construir um conteúdo para projeção em texto animado, inspirado nas mais variadas tipografias urbanas.  

No mesmo dia, das 14h às 16h, ocorre a mesa on-line A corrosão da política e a interdição do futuro: tecnologias da comunicação em conjunturas distópicas, que debate o impacto das tecnologias de comunicação na redefinição das conjunturas políticas marcadas pelos horizontes distópicos, com participação de Maria Gabriela Marinho (UFABC), Celina Lerner (UFABC) e Pablo Ortellado (USP).  

Das 19h às 20h30, a mesa será sobre Memes e cibercultura como impulsionadores da democracia, onde será debatido o fenômeno da memetização dos comportamentos políticos e o papel das redes na deslegimitização dos processos democráticos, com a presença de Ivana Bentes (UFRJ) e Mariella Mian (UFABC). A última atração do dia repetirá, das 19h às 21h30, repetirá a oficina de abertura. 

Quarta-feira (21) 

Na quarta (21), o evento tem início as 9h30, e vai até às 12h, com a Oficina Design para redes sociais, ministrada por Robson Mioto (UFABC). Destinada ao público que deseja ou tem necessidade de criar materiais gráficos atrativos e criativos, a atração discute sobre os princípios do design gráfico aplicados ao design digital, que auxiliarão na criação de artes e conteúdo para mídias sociais como Facebook, Instagram, Youtube, Linkedin, Twitter etc. 

No segundo horário, das 14h às 15h30, acontece a Roda de conversa Te vejo no amanhã: afrofuturismo, temporalidade e hibridismos. A mesa apresenta os principais eixos estéticos, políticos e culturais do movimento Afrofuturista. Ana Venâncio (UFABC), Zaika Santos (Afrofuturism Arte e STEM), Fausto Vanin (OnePercent/Pox) e Henrique André (Coletivo O Futuro é Preto) participarão do bate-papo. 

Das 15h30 às 16h, ocorre a apresentação musical Senzala Hi-Tech, banda afrofuturista, com uma década de carreira, e um EP lançado em 2015, que reforça a união do rap com a cultura afro-brasileira. Com forte questionamento político e social, a liberdade sonora na construção musical e o tom crítico e de contestação nas letras, são as principais marcas do novo projeto do grupo, formado por Diogo Silva (vocalista e compositor), MC Sombra (vocalista e compositor), Minari (produtor musical) e Junião (percussionista). A atividade é promovida em parceria com o SESC Santo André.  

A mesa Tech For Good: experiências tecnológicas de impacto coletivo, apresenta, das 17h às 18h30, coletivos tecnológicos que praticam a filosofia “tech for good”, ou seja, acreditam que a tecnologia de compartilhamento pode gerar impactos positivos na vida das pessoas. Os participantes são: Sérgio Amadeu (UFABC), Fausto Vanin (OnePercent/Pox), Marcelo Sousa (Bright Photomedicine) e Thaly Sanches (Coletivo LGBTI+ in Tech). 

Quinta-feira (22) 

No último dia, o evento repete a oficina de abertura, das 9h às 12h30, e em seguida, das 14h às 16h, apresenta a mesa on-line Dos bilhões aos centavos: plataformas musicais, videoclipes e a subordinação dos(as) artistas, que aborda os aspectos da nova configuração da indústria do entretenimento com as plataformas digitais, e como as mudanças no mercado fonográfico afetaram a relação dos artistas com a música e o audiovisual. Participarão José Paulo Guedes Pinto (UFABC) e Guilherme Bryan (Centro Universitário Belas Artes). 

Para fechar a programação, a pesquisadora e diretora do documentário Quem matou Eloá?, Lívia Perez, e a diretora do documentário Chega de Fiu-Fiu e gerente da ONG feminista Think Olga, Amanda Kamanchek, falam sobre como têm sido feitas as representações de violência contra as mulheres em narrativas audiovisuais, assim como os impactos causados. O assunto é abordado das 19h às 21h, na mesa Violência contra a mulher nos espaços midiáticos.  

Mais informações sobre a programação podem ser obtidas através do link https://eventos.ufabc.edu.br/sact/programacao/.