
O prefeito eleito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), anunciou na noite desta quinta-feira (17/12) o nome da sua futura secretária de Saúde, que será a médica Rejane Calixto, que tem 35 anos de experiência no SUS (Sistema Único de Saúde). O petista apresentou a médica durante live transmitida em suas redes sociais. Ela disse que dirigir a saúde de Diadema será seu maior desafio.
Filippi começou a live falando da reunião ocorrida na tarde desta quinta-feira (17/12) entre os sete prefeitos eleitos, que aconteceu no Paço de São Bernardo. O objetivo do encontro foi falar sobre as estratégias de enfrentamento à covid-19 e a vacinação. O prefeito eleito fez um apelo para que a população colabore com as autoridades sanitárias e evite a aglomeração nas festas de fim de ano. “Temos um indicativo de que a vacinação vai começar no final de janeiro, mas não vamos conseguir vacinar todos logo nas primeiras semanas, primeiro serão os grupos prioritários”, comentou.
Rejane, que tem a maior parte da sua experiência na prefeitura de São Paulo, onde conheceu Filippi na gestão Fernando Haddad (PT), disse que gosta muito de desafios. “Sou movida a desafios, mas esse talvez seja o maior da minha vida”, disse a médica que já dirigiu dois hospitais na capital e a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde). “A cidade está necessitando mundo de remodelação na área da Saúde e temos um desafio a mais que é a pandemia, e vamos enfrentá-la com planejamento, mas principalmente com o apoio da população. Acho muito importante trabalhar com os conselhos de saúde”, comentou a futura secretária.
O prefeito disse que não vai conseguir resolver todos os problemas como num passe de mágica, mas garantiu que paulatinamente haverá avanços. “Queremos trazer mês a mês melhorias para o sistema”, disse Filippi. Voltando a falar de covid e do encontro com os prefeitos, o petista disse que recebeu uma cobrança do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB). “Ele me disse que dos 80 leitos de UTI que ele tem lá, 20 estão com moradores de Diadema “Quanto aos hospitais de campanha vamos ver se vai precisar ou não, nos primeiros 15 dias vamos ter que tomar atitude muito rápida. O prefeito de Santo André – Paulinho Serra (PSDB) – se colocou a disposição para apresentar o seu hospital de campanha”.
Rejane Calixto ao falar sobre a possibilidade de ampliação de leitos, falou sobre a cooperação regional. “É fundamental essa combinção para garantir o atendimento da população. Tudo tem que ser muito articulado, não só com os outros municípios e instâncias, mas dentro da nossa rede. A atenção básica tem que fazer o diagnóstico em tempo oportuno e conversar com o hospital para ver a internação ou que a gente tenha a oportunidade dessa pactuação com os municípios que têm (vagas) e assim a gente consegue racionalizar e potencializar os recursos do SUS”, disse a médica.