
Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) nesta quinta-feira (25/2) revela que número de casos de estupro no ABC disparou 22,7% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 54 registros contra 44 casos no mesmo mês de 2020. Do total, 37 ocorrências foram contra vulneráveis (crianças, pessoas doentes ou com transtornos mentais).
Das sete cidades, Santo André disparou com o maior índice de casos, subiu de dez ocorrências em janeiro de 2020 para 16 em janeiro deste ano, alta de 60%. Na sequência aparece Rio Grande da Serra, que até 2020 não teve nenhum incidente e neste ano já foram registrados quatro casos.
Em seguida, Ribeirão Pires aparece com três vítimas este ano, enquanto no mesmo mês do ano passado, a cidade não havia contabilizado nenhum registro deste tipo de modalidade. São Bernardo disparou 13,3% nos índices com um salto de três para cinco registros e São Caetano passou de nenhum para dois registros.
Além desta modalidade, outro índice de criminalidade que disparou foi o de lesão corporal dolosa, quando se tem a intenção de causar o dano físico. Neste índice, a região teve um crescimento de 26,3% entre as sete cidades. De acordo com dados da SSP-SP, em janeiro de 2021, foram registrados 509 casos desta modalidade, 106 a mais do que no mesmo período do ano passado.
O município que teve o maior número de registros foi São Bernardo com 139 casos, alta de 61,62% no número de ocorrências em relação ao ano passado. Na sequência aparece Mauá, com alta em 31% nos registros, passando de 91 para 120 casos. Em seguida, está Diadema com 24 casos a mais do que em 2020, total de 96 ocorrências, depois Ribeirão Pires com 23,8% de alta (26 casos).
Rio Grande da Serra teve quatro casos a mais em relação a 2020, contabilizando nove ocorrências, seguido de Santo André com um aumento de 0,9% nos índices, passando de 105 ocorrências para o total de 106.