Nível do Alto Tietê volta a menos de 60% e Sabesp diz que não há risco

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24/03/2025

O Sistema Alto Tietê, que abastece, entre outras, as cidades de Mauá e Santo André, registrou neste sábado (15/05) 58,7% de sua capacidade. Desde o início da pandemia o sistema tem registrado baixa do seu nível. Em um ano o sistema registrou seu pior nível em  dezembro, desde então vem recuperando sua capacidade, mas não passou muito dos 60%. A Sabesp informou, em nota, que não há riscos para o abastecimento das duas cidades.

Há um ano, em 15 de maio de 2020, o Alto Tietê estava com 81,62% da sua capacidade, ao longo de 2020, com pouca chuva o pior índice foi em 15 de dezembro, quando chegou a 52,92%. Agora a capacidade já está a baixo de 60% há 20 dias. O RD vem noticiando desde o fim do ano passado diversos problemas em bairros mais altos de Mauá, cidade que recentemente voltou a ter a Sabesp como responsável pela distribuição de água.

Em nota a Sabesp diz que o intercâmbio entre os sistemas da companhia garantem o abastecimento, uma vez que, fora o Alto Tietê e o Cantareira, os demais estão com capacidade acima dos 70%. “A Sabesp informa que não há risco de desabastecimento neste momento na Região Metropolitana de São Paulo, mas reforça a necessidade do uso consciente da água em qualquer época. Composto por sete mananciais (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço), o sistema que atende a RMSP é integrado, o que permite transferências rotineiras entre regiões e dando mais segurança ao abastecimento. Isso é possível porque obras vêm sendo realizadas desde a crise hídrica, com destaque para a Interligação Jaguari-Atibainha (que traz água da bacia do Rio Paraíba do Sul para o Cantareira) e o novo Sistema São Lourenço”, diz a companhia.

Ainda segundo a Sabesp os níveis, considerando o período de estiagem, são considerados satisfatórios. “Neste sábado (15/5), o Sistema Integrado operou com 58% da capacidade, nível similar, por exemplo, aos 59,3% de 2018, quando não houve problemas. A projeção da Sabesp aponta níveis satisfatórios para passar pela estiagem (maio a setembro), mas, mais uma vez, a companhia reforça a necessidade de uso consciente da água”, diz o informe.