
Uma iniciativa da prefeitura de Diadema, de pintar uma faixa de asfalto na cor verde para que os pedestres possam usá-la como uma extensão da calçada, está gerando muita polêmica na cidade. Em redes sociais moradores criticam a iniciativa colocada como opção para os pedestres não ficarem desviando de obstáculos nas calçadas.
O morador do bairro Jardim Campanário, Cosmo Maciel da Silva, reclamou. “Um gasto desnecessário, enquanto isso as faixas de pedestres estão todas apagadas rebaixamento de guias nas travessias não tem, os pontos de ônibus não tem faixa onde parar, não tem placas de proibido estacionar nas paradas dos coletivos. O pessoal quer saber o significado dessa faixa”.
Em nota, a prefeitura de Diadema informou que a ideia da faixa verde é mesmo para que os pedestres usem a rua. “As faixas verdes estão sendo implantadas na avenida Tietê, no Taboão, e fazem parte de um conjunto de sinalização viária para aumentar a acessibilidade dos pedestres, como se fossem um prolongamento da calçada, mas livres das interferências como postes e árvores, ou dos ‘degraus’ formados pelo acesso às garagens das casas. Nos locais onde estão sendo implantadas, as faixas serão finalizadas com todos os elementos de sinalização necessários para a segurança dos pedestres”, justificou a prefeitura.
A administração diademense informou ainda que a faixa vai ter segurança. “Elas têm um piso mais plano e contínuo, sem as interferências que dificultam a locomoção das pessoas, principalmente dos idosos ou de pessoas com carrinhos de bebê ou de feira. A velocidade máxima dos veículos será regulamentada de modo a ser compatível com a segurança dos pedestres. A ideia da faixa verde é a ampliação do espaço para os pedestres sem a necessidade de obras mais pesadas. Elas estão em fase de teste e, se aprovadas, serão estendidas para outros locais da cidade”, diz nota da prefeitura que não informou quanto foi investido na pintura das faixas.
Em entrevista ao RDTv nesta terça-feira (08/06) o secretário de Transportes de Diadema, José Evaldo, também j. “Implementamos uma primeira, estamos numa fase experimental, são extensões de calçada, como o investimento em reforma das calçadas, em algumas vias o acesso deve ser mais democratizado. O espaço para o carro vai continuar, mas vai ceder uma parte desse espaço para o transporte à pé”, explicou. Evaldo disse ainda que haverá isolamento das faixas.