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A esposa de José Carlos Porto está há mais de um mês sem conseguir retirar o medicamento Clobazam, para tratamento de convulsões, no Hospital Mário Covas, em Santo André.
Em outubro de 2019, a esposa de Porto, Rosilda, sofreu uma AVC e, por conta disso, precisa consumir a medicação todos os dias. “Minha mulher teve alta faz 7 meses e, desde então, pegamos o remédio no Mário Covas. Acontece que desde o final de julho não conseguimos tirar o remédio”, conta.
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O reclamante conta, ainda, que a falta do remédio pode fazer a esposa ter constantes convulsões. “Receitaram esse remédio depois que ela teve o AVC, já que ele controla as convulsões. Estou sem emprego e é difícil de comprar remédio”, reclama.
Questionada, a Secretaria de Estado da Saúde informa que já realizou a compra do medicamento Frisium Clobazam 10mg no mês de julho e a entrega deveria ter ocorrido na primeira quinzena de agosto, contudo houve atraso por parte do fornecedor. “A pasta estadual segue cobrando celeridade à empresa responsável e os pacientes serão comunicados tão logo haja disponibilidade para retirada”, afirma.
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