
Em atendimento ao pedido do Mandato Mulheres por + Direitos, São Caetano incluiu o nome social de pessoas trans no transporte público municipal, a medida já é válida e está disponível no cadastro da empresa VIPE. O nome social é como as pessoas trans e travestis desejam ser chamadas, e reflete a identidade de gênero na qual se identificam.
Segundo a ANTRA (Associação de Nacional de Travestis e Transexuais), o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo, por isso, medidas como essa são de grande importância para o combate da LGBTfobia na sociedade e para que essas pessoas tenham o direito de serem reconhecidas como quem realmente são.
A solicitação do mandato coletivo das Mulheres por + Direitos do PSOL vai na esteira da agenda defendida pelo partido, que conta com nomes fortes da pauta, como a vereadora de São Paulo, Erika Hilton.
Para o mandato: “A cidade garantir o direito a todas as pessoas serem reconhecidas pelo seu nome, por quem realmente são, é um avanço fundamental. A partir de agora tirar o cartão de ônibus da bolsa ou da carteira não vai mais ser um espaço de violência psicológica e de negação das pessoas trans”.
Após a adoção da medida pela empresa VIPE, Rafael Ensinas, homem trans de 23 anos e membro do núcleo LGBTQ+ da Juventude por + Direitos, foi o primeiro a receber o cartão da VIPE com o nome social no cartão. “Cada documento que recebemos com o nome que escolhemos representa nossa vitória na sociedade em busca daquilo que somos, resgatando o que é nosso por direito. Eu como homem vendo minha identidade ser reconhecida na minha cidade é uma alegria, estou muito feliz por todos aqueles e aquelas que terão esse direito garantido”, afirma.