O suplente de deputado federal Júnior Orosco revelou no RDtv desta sexta-feira (29/10) que recebeu uma série de convites para deixar o PDT a partir da próxima janela eleitoral, entre 2 de março e 2 de abril de 2022. O ainda pedetista reclama da organização partidária e busca espaço que possa conseguir garantir sua candidatura e ao mesmo tempo fugir da polarização entre apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ex-secretário de Obras em Mauá houve convites para o PP, PL, PSD, Podemos, para ficar no PDT e no PSB. “Estive reunido com ex-governador Márcio França na última quinta-feira (28/10) e ele me fez o convite, mas estou aguardando uma decisão sobre a minha campanha de 2018, pois assim não perco o mandato por infidelidade partidária”, explicou.
O fim da relação com o PDT é causada por uma série de problemas com a organização da legenda e mesmo sendo o vice-presidente estadual, Orosco não vê que exista um espaço organizado no partido. O pedetista chegou a revelar que o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, chegou a indagá-lo sobre uma possível saída, mesmo sem ter nenhum convite de outra legenda.
Júnior Orosco também recebeu conselhos para fazer outra mudança, trocar o dormitório eleitoral em Mauá e passar para Santo André. Aliado do prefeito andreense, Paulo Serra (PSDB), o pedetista pensa na ideia, mas não garante qualquer tipo de mudança até a próxima janela eleitoral.
Apesar das interrogações sobre o seu futuro partidário, Orosco já vislumbra a possibilidade de emplacar dobradas para o próximo ano como a com o presidente da Câmara de Diadema e pré-candidato a deputado estadual, Josa Queiroz (PT). Apesar da possibilidade de campanha conjunta com o petista, Júnior não quer entrar na “armadilha” da polarização Bolsonaro/Lula, pois considera que seja um momento de encontrar um equilíbrio na política.