O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou São Bernardo nesta sexta-feira (3/12) para a entrega de equipamentos de radioterapia no Hospital Anchieta. Durante discurso, o médico focou em enaltecer os investimentos do governo de Jair Bolsonaro (PL), ressaltou a importância da vacinação e comentou sobre a variante Ômicron, afirmando que a preocupação existe, porém, não há desespero neste momento.

“É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero. Nós temos as autoridades sanitárias que estão vigilando para dar assistência à população, se houver uma nova pressão no nosso sistema de saúde. E o Governo (Federal), desde setembro, já autorizou o Ministério da Saúde a aplicar a dose de reforço. Mais de 14 milhões de brasileiros tomaram a dose de reforço e assim vamos nos proteger contra essa variante e contra outras variantes que possam surgir”, relatou o Ministro.
Apesar do evento ser voltado para os tratamentos oncológicos, a Covid-19 foi tratada por todos aqueles que realizaram seus discursos como o vereador são-bernardense Paulo Chuchu (PRTB), a deputada estadual Carla Morando (PSDB), o secretário municipal de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho, e o prefeito Orlando Morando (PSDB).
Reple inclusive relembrou o fato de o Hospital Anchieta já estava preparado desde o ano passado para realizar tratamentos oncológicos, mas acabou transformado em hospital de campanha para o tratamento dos infectados pela Covid-19. Atualmente o equipamento tem uma pessoa ocupando leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Seu estado de saúde não foi revelado.
Oncologia
Com a chegada dos novos equipamentos para radioterapia, os tratamentos serão iniciados a partir deste sábado (4/12), segundo Orlando Morando. A ideia é seguir com a retomada de exames, consultas e tratamentos com a queda do número de novos casos, internações e óbitos pelo novo coronavírus.
O chefe do Executivo Municipal relatou que o Hospital Anchieta seguirá como referência para tratamento contra o Câncer não apenas para São Bernardo, mas para toda a região. “É muito triste para uma região como a nossa, com mais de 3 milhões de habitantes (oficialmente 2,8 milhões), um dos melhores PIBs (Produto Interno Bruto) do país, não tínhamos um equipamento público para fazer radioterapia em todo o Grande ABC. O atendimento era feito por serviços privados, caros e que nem sempre os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) tinham a sua prioridade”.