
Nesta terça-feira (4/01) o governador João Doria (PSDB) publicou decreto que obriga todos os servidores estaduais a apresentarem atestado de vacinação. Em todo o território paulista são mais de 570 mil servidores estaduais da administração direta e indireta que terão de comprovar que estão totalmente imunizados contra a covid-19 até o próximo domingo (9/01).
No âmbito municipal, a movimentação no ABC neste sentido começou em agosto do ano passado. A primeira cidade a exigir do funcionalismo a comprovação da vacinação foi Mauá, depois vieram São Bernardo, Ribeirão Pires e Diadema. Três cidades ainda não exigem que os servidores públicos se imunizem contra a covid-19. Juntas o trio emprega 18,3 mil profissionais, parte desse funcionalismo atua no atendimento ao público.
Em nota, Santo André diz que a obrigatoriedade da vacinação não é necessária. “A Prefeitura de Santo André avalia que de maneira geral os servidores estão muito conscientes da importância de tomar a vacina contra a covid-19. Por isso, a administração avalia que não há necessidade de exigir comprovante de vacinação ou adotar medidas punitivas para quem não se imunizar”. Ainda segundo a prefeitura, a cidade tem 9.977 servidores municipais na administração direta e 1.426 na administração indireta.
São Caetano inform apenas que não exige que os servidores se vacinem contra a covid-19 e que tem aproximadamente 6 mil pessoas em seu quadro de funcionários. Outra cidade que também não exige a vacinação do funcionalismo público é Rio Grande da Serra, que emprega 900 trabalhadores. Em nota, a Prefeitura diz, no entanto, que a obrigatoriedade de se vacinar está em discussão.
Mauá foi a primeira a exigir do seu pessoal, a medida foi publicada no dia 31 de agosto do ano passado. Em setembro foi a vez da Prefeitura de São Bernardo, dona da maior folha de pagamento da região. São 12.772 funcionários ativos que são obrigados a se imunizar. “O servidor que deixar de apresentar o comprovante de vacinação é formalmente impedido de ingressar ou permanecer no seu local de trabalho e recebe falta injustificada”, detalha a Prefeitura.
Em outubro de 2021 foi a vez da Prefeitura de Diadema exigir que seus cerca de 8 mil trabalhadores diretos e indiretos se vacinassem. “Todas as secretarias municipais enviaram cópias dos comprovantes, à Secretaria de Gestão de Pessoas, para que as carteirinhas constem nos prontuários dos funcionários. O mesmo procedimento se aplica aos funcionários novos e isso ocorre, durante o processo de admissão, quando o candidato passa pelo exame médico”, detalhou a prefeitura diademense. Também em outubro a Prefeitura de Ribeirão Pires implantou a obrigatoriedade da vacina para os cerca de 3,5 mil servidores.