Tão ligeiras e destrutivas quanto a covid-19, as notícias falsas (fake news) tem prestado papel fundamental quando o assunto é desinformação e desserviço. Na contramão de passos lentos, a comunicação se faz cada vez mais presente nos dias atuais, e os gestores de comunicação da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Luciano Cruz e Joaquim Celso Freire enfatizam que para um melhor desenvolvimento, se faz necessário um diálogo mais claro, preciso e simples.
Para o gestor das ações de Comunicação, Marketing e Cultura, Joaquim Celso Freire, essas ações implicam não só no cotidiano, mas também na carreira, que cada vez tem exigido uma comunicação mais clara e precisa. “Em um momento que o mundo migra do analógico para o digital, a boa comunicação é o que faz a diferença. Acontece que temos que tomar cuidado para não tornar a facilidade da tecnologia um erro”, defende.
Sem que haja o devido cuidado (com apuração, pesquisa e repasse correto de informações), o professor define a internet como um meio que pode levar a população a informações desencontradas. “Falar bem, com exatidão e clareza é importantíssimo, mas saber ouvir é o que faz a diferença”, defende ao frisar que somente ao passar a informação para o subordinado (com clareza e precisão), é possível mensurar a importância de um diálogo direto para obter melhores resultados.
“A boa comunicação traz economia de tempo e recursos para uma empresa, além de melhorar a produtividade dos profissionais”, acrescenta o gestor das Atividades de Comunicação, Luciano Cruz. Para o professor, o momento que o País vive, de isolamento social, trouxe um novo olhar para o ramo da comunicação, com novos parâmetros de como receber e repassar as informações. “As pessoas estão valorizando mais a comunicação não só na carreira profissional, mas também na vida”, diz.

Cruz destaca que, no período de infodemia – definido como excesso de informações por conta da pandemia – foi difícil encontrar fontes idôneas, o que colaborou com a desinformação de boa parte da população. “Por isso a importância não só do profissional da comunicação, mas também das pessoas pesquisarem em fontes seguras e repassarem informações sem ruídos (as fake news), que podem causar tão mal”, salienta.
Com um olhar para o futuro, o professor salienta que a seriedade que as pessoas tratam a informação deve ser levada em conta para além do profissional da comunicação. “Vivemos em um mundo de redes sociais em que a divulgação e disseminação de notícias e informações aumentou muito. Daqui pra frente vamos trabalhar para que cada vez mais as pessoas evitem a desinformação e se informem mais, para ter mais clareza, seriedade e sucesso naquilo que se propõem a fazer”, afirma.