
Desde o início deste ano, no período de 14 dias, as cidades do ABC registraram queda de 59 árvores. A principal causa para as quedas são rajadas de vento combinadas com as fortes chuvas, sendo que a maioria destas situações ocorre no verão.
São Bernardo é a cidade recordista no número de árvores perdidas em 2022, já que foram registradas, neste ano, 32 ocorrências de queda de árvore. No ano passado, de janeiro a março, foram contabilizadas 76 ocorrências. Rio Grande da Serra registrou, nos 14 primeiros dias no ano, queda de 17 árvores. No ano todo de 2021, foram oito casos.
Em Diadema, a Defesa Civil registrou duas quedas de árvores este ano: no Centro e no bairro Serraria. Também atuou preventivamente, suprimindo quatro árvores que apresentavam alto risco de queda. Questionada sobre os números do ano passado, a administração não dispõe de dados. São Caetano catalogou a queda de apenas uma árvore. De acordo com a prefeitura, os principais motivos para árvores caírem são: colisão de veículos, em especial caminhões e, o clima, com fortes chuvas e rajadas de vento. No ano passado, o município listou a queda de quatro espécies.
Procuradas, as Prefeituras de Mauá e de Ribeirão Pires não se manifestaram até o fechamento desta reportagem.
É importante destacar que, durante o verão, a incidência de queda de árvores costuma ser maior em virtude das fortes chuvas. O problema afeta, principalmente, espécies exóticas que são plantadas de forma tecnicamente incorreta em área urbana.
Queda de árvore causa explosão de rede elétrica em Santo André
Na manhã desta sexta-feira(14), uma forte rajada de vento ocasionou a queda de uma grande árvore, localizada na Rua das Monções, na altura do número 1068, no bairro Jardim, em Santo André. Enquanto caia, a copa da árvore caiu sobre os fios e causou um curto circuito. Por segurança, a Enel fez o desligamento da energia por aproximadamente uma hora e meia para a retirada da árvore, mas a energia já foi restabelecida. Felizmente, ninguém ficou ferido.
Letícia Gouveia Veras, presenciou o momento da explosão dos fios elétricos e conta que a situação parecia preocupante. “Estava no ônibus, o qual não conseguia subir a rua porque a árvore já estava caída então, fui orientada a descer. Quando desci, vi que os fios estavam pegando fogo e ocorreu uma explosão, mas a área estava isolada e já tinham guardas civis no local”, expõe.
Segundo a prefeitura do município, a espécie se encontrava isolada, sem nenhuma outra árvore próxima que pudesse funcionar como apoio nesta situação e, isto causou a queda.