O ano letivo de 2022 na rede municipal de ensino de Ribeirão Pires começou segunda-feira (07/02) com a presença de 65% dos estudantes. Com a ameaça da variante ômicron, mais transmissível, profissionais de unidades escolares da cidade apontaram a falta de EPIs (equipamentos de proteção individual) e insumos, importantes aliados na prevenção à doença.

Em uma das escolas de educação infantil, que atende crianças de 0 a 3 anos, uma funcionária que preferiu não divulgar o nome informou que os EPIs foram entregues pela última vez no ano passado, e neste ano ainda não houve remessa. Entre os itens que seriam oferecidos estão face shields, máscaras de proteção, luvas e itens de limpeza.
Em outra unidade de ensino fundamental I e II, na região central da cidade, os insumos foram entregues, mas não o suficiente para todos os profissionais. “Recebemos bastante no ano passado. Neste ano, veio menos e não dá para todos usarem os equipamentos completos. Ficamos um pouco inseguros, por conta da nova variante, mesmo com a vacinação dos adultos e das crianças, não nos dá tranquilidade”, diz a profissional da escola, que pediu também para não ter o nome divulgado.
Nesta terça-feira (8/2), a Secretaria de Educação da cidade informou que, no segundo dia de aulas presenciais, as unidades escolares registraram a presença de 75%, dos mais de 7 mil estudantes do ensino infantil ao fundamental II.
Resposta da Prefeitura
Em nota, a Prefeitura informa que as unidades de ensino receberam EPIs e insumos para o atendimento dos protocolos de prevenção ao coronavírus, como álcool gel 70%, máscaras descartáveis, tapetes e produtos sanitizantes e luvas estão na relação de itens disponibilizados. “Se há demanda específica por algum item, a orientação é que a unidade escolar faça a solicitação de novo envio à Secretaria de Educação”, informa.
A Prefeitura também enfatiza que entre as medidas de segurança adotadas nas escolas, que seguem protocolos sanitários do Ministério da Saúde e governo do Estado, estão o pedido de verificação dos comprovantes de vacinação, uso obrigatório de máscara para alunos com idade acima dos 6 anos (entre 2 e 5 anos, o uso está recomendado), disponibilização de álcool gel 70%, ventilação adequada nos ambientes e o monitoramento permanente de casos suspeitos.