
Apesar de fechar o mês de dezembro com índice negativo de 3,9 mil postos de trabalho, o ABC encerrou o ano de 2021 com saldo de 37 mil postos de trabalho, a diferença entre as admissões e demissões. O ano terminou com um estoque de empregos, ou seja, total de pessoas ocupadas, em 729.745, número 5,36% maior do que os 692.611 postos ocupados no final de 2020. Os números foram apresentados pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).
De acordo com o estudo, a cidade que mais gerou postos de trabalho comparando o estoque de empregos de 2020 com o de 2021 foi Mauá, que passou de 59.932 empregados para 64.703, uma alta de 7,96%, mais de dois e meio pontos percentuais acima da média do ABC. O setor de serviços foi o que gerou mais vagas em Mauá, foram 2.886 empregos neste setor de um total de 4.771 vagas geradas no ano.
A segunda cidade em crescimento dos postos de trabalho foi Diadema, com alta de 6,03%, passou de 79.813 para 84.629 empregos. Dos 4.816 empregos gerados na cidade, 1.971 foram do setor de serviços e 1.407 foram gerados na indústria, o que demonstra que, apesar de ainda ser considerada uma região muito industrializada, o emprego industrial no ABC perdeu bastante para os setores de comércio e serviços.
Em Santo André, quase a metade dos 8.557 empregos gerados no ano foram para o setor de serviços, que gerou 4.111 vagas, na indústria foram só 907. O comércio andreense gerou mais que o dobro de vagas da indústria, foram 2.058 colocações. A cidade ainda registrou 1.478 empregos na construção civil.
A construção civil foi a maior geradora de vagas de 2021 em São Caetano. De um total de 5.160 empregos criados, 2.234 deles vieram das obras. O comércio veio em segundo lugar na cidade com 1.398 vagas, 1.176 em serviços e 335 na indústria.
O setor de serviços também foi o que gerou mais vagas em São Bernardo; foram 5.941 empregos de um total de 13.017 vagas criadas em 2021. O comércio absorveu 3.833 vagas, a indústria 1.790 e a construção civil 1.449.