
Praticamente metade dos leitos pediátricos sob gestão dos municípios está ocupado por pacientes com síndromes gripais ou covid-19 no ABC; duas cidades do ABC já cravaram esse índice e duas estão perto dos 40%. Na Capital, índice de ocupação de leitos está em 90% segundo a prefeitura nos leitos de enfermaria e 85% nos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A prefeitura de São Bernardo cravou em 50% a ocupação de leitos de UTI. “O município dispõe de 40 leitos de enfermaria e dez leitos de UTI para internações pediátricas. No momento, 32,5% dos leitos de enfermaria e 50% dos leitos de UTI estão ocupados para tratamento das síndromes respiratórias. Caso haja necessidade, leitos de emergência e de observação poderão ser mobilizados. Atualmente, não há nenhum caso de covid-19 nas alas pediátricas da rede municipal”, informa a prefeitura.
Na cidade vizinha, Diadema, a ocupação também é de metade dos leitos disponibilizados. “Diadema possui 24 leitos pediátricos operacionais. Desses, seis são disponibilizados para síndromes respiratórias, na forma de isolamento. Atualmente, a taxa de ocupação está em 50%. Um caso está confirmado para covid-19”, explicou a prefeitura em nota. A cidade também informa que é possível a conversão de mais leitos ou alas, dependendo da necessidade.
Em Santo André a ocupação é um pouco menor; de acordo com a prefeitura a cidade tem 28 leitos de enfermaria pediátrica, sendo 21% deles ocupados por pacientes com síndrome gripal (um paciente com covid-19) e 10 leitos UTI pediátrica, com ocupação de 40% com pacientes com síndrome gripal.
São Caetano tem 28 leitos pediátricos, sendo nove em pronto socorro infantil (dois de isolamento para covid ou síndromes gripais), três em enfermaria, sete em apartamento (que podem ser para isolamento) e nove na UTI Pediátrica (dois de isolamento). De acordo com a prefeitura há dois pacientes internados com covid-19, três em enfermaria e quatro internações na UTI. As nove internações correspondem a 32,14% do total de leitos.
Em Ribeirão Pires são nove leitos de pediatria, sento três de emergência e seis de enfermaria, número que pode ser ampliado para 12. A prefeitura não informou, no entanto, o volume de ocupação. Rio Grande da Serra não possui leitos hospitalares e os casos mais graves são encaminhados para outras cidades e a prefeitura de Mauá não respondeu.