
A Zona Azul, responsável pelo estacionamento rotativo na região, apresenta tarifas e regras variadas para quem deseja estacionar em uma das vagas em municípios da região. Essa diferenciação, muitas vezes, causa estranheza para a população, principalmente no que se diz respeito a tolerância daqueles que precisam utilizar as vagas em um curto período.
Nesta semana, um morador de São Bernardo relatou ao RD que precisou utilizar o estacionamento do Paço Municipal do município, no entanto, teve que desembolsar pouco mais de R$ 2 para garantir o estacionamento do carro, uma vez que a vaga rotativa não possibilita qualquer tipo de tolerância para quem precisa acessar o serviço público.
“Parei na Prefeitura apenas para pegar uma informação e a funcionária da Zona Azul, que estava perto, informou que não poderia deixar o carro ali sem que pagasse pelo estacionamento rotativo”, conta Luciano Croos, autor da reclamação. “Segundo ela (funcionária), não há mais limite de tolerância nem para tirar uma simples informação. Isso é revoltante”, reforça.
A Estapar Estacionamentos, responsável pela administração dos sistemas de estacionamento rotativo em São Bernardo e Santo André, esclarece que não há um tempo indicado somente para que a pessoa faça a ativação de sua compra do ticket, mas os minutos a mais não são gratuitos. “Nenhuma informação referente às cidades foi alterada recentemente. Apenas os valores, que estão previstos em contratos de concessão com os governos”, esclarece a empresa.
No ABC, somente São Caetano e Ribeirão Pires tem período determinado de tolerância de dez e quinze minutos após o veículo ser notificado. Em ambos os municípios, o tempo máximo de permanência de cada veículo é de 2 horas.
Já o tempo máximo de permanência de um veículo na Zona Azul de São Bernardo é o período de 4 horas, por R$ 9. Em Santo André, o tempo é encurtado: 2 horas por R$ 5. Mauá e Rio Grande da Serra não possuem sistema de estacionamento rotativo.