
A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostra que a partir desta sexta-feira (19) a temperatura vai cair na região, com mínima de 7ºC e a máxima de 11ºC. Para driblar a frente fria, quem vive nas ruas busca, desde já, um local seguro para se acolher. E de acordo com as prefeituras, das 508 vagas disponibilizadas nos abrigos municipais, 228 já estão ocupadas (44,8%).
Para se ter ideia, em Diadema são cerca de 260 pessoas em situação de rua assistidas pelo Centro Pop (rua Antônio Piranga, 1.088 – Centro), que oferta café da manhã, almoço, banho, roupas, cursos e outros serviços para a população de rua. No entanto, deste total, somente uma parcela consegue vaga entre os dois albergues noturnos conveniados pela Prefeitura: Transitória Casa do Caminho (Rua Vicente Adamo Zara, 230 – Centro) e Ong MAI (Rua 9 de julho, 50 – Canhema). Isso porque são ofertadas 40 e 30 vagas, respectivamente.
Em nota, a Prefeitura informa que aumentou mais 20 vagas regulares nos abrigos que possui convênio e, se for preciso, abrirá mais espaços em outros equipamentos públicos para atender a demanda. No entanto, “essas vagas têm dado conta nas frentes frias que já passaram pela cidade desde maio deste ano”.
Em São Bernardo são 220 vagas para pernoite nos abrigos municipais. As abordagens e acolhimento dos munícipes que vivem nas ruas acontece por meio das equipes de Assistência Social, em conjunto com as equipes da Saúde, que convidam a população de rua a pernoitar nos abrigos municipais. A prefeitura, no entanto, não informou quantas pessoas ocupam, desde já, os abrigos da cidade.
Em Santo André, uma média de 100 a 120 pessoas são acolhidas, por dia, pelos serviços voltados à população em situação de rua. O município também utiliza equipes de educadores sociais que circulam a cidade e realizam buscas ativas, especialmente no período noturno. A ação visa identificar e sensibilizar as pessoas com oferta de acolhimento.
Além dos abrigos municipais, a cidade também habilitou o Estádio Bruno Daniel (rua Vinte e Quatro de Maio – Vila America), que está preparado com 50 leitos para em uma situação de superlotação ou emergência, também atender a população de rua com serviços habituais.
A Prefeitura de Mauá informou que, em pouco mais de 90 dias, foram acolhidos em média, por noite, pouco mais de 40 pessoas. Para isso, a cidade dispõe de dois abrigos. No entanto, não foi informado o número de vagas.
Em São Caetano uma unidade de acolhimento emergencial atende a população de rua. Das cerca de 30 vagas disponíveis para atender a população, 23 já estão preenchidas por pessoas em situação de rua. Segundo a Prefeitura, o município tem cerca de 40 moradores nesta situação, sendo que 21 já estão acolhidos no AEVida e outros 12 estão em comunidades terapêuticas.
Já em Ribeirão Pires são disponibilizadas cerca de 40 vagas na Casa de Acolhida. No mês de agosto passaram 44 pessoas no local e atualmente a Casa contabiliza 33 vagas preenchidas. O município dispõe também entre 15 a 20 vagas no Centro Provisório de Acolhimento, no Centro.
Na Casa de Acolhida é realizado atendimento por técnicos, onde é oferecido um período de permanência, de acordo com cada caso, podendo variar de 15 a 60 dias. Os que não aceitam ir para os locais designados recebem alimento e cobertores.
Rio Grande da Serra não respondeu até o fechamento da reportagem.