Pedágios limitam forma de pagamento; cartão por aproximação, tag e dinheiro

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As pessoas que estão acostumadas às facilidades de pagamentos e compras podem ter surpresas ao passar pelos pedágios da região. Numa época em que as compras são feitas através de PIX, e até os cartões de plástico são substituídos pelo cartão virtual, nos pedágios as facilidades para quem utiliza as rodovias, Anchieta e Imigrantes ou ainda o Rodoanel, ainda são poucas. Apenas quem tem os “tags” instalados no carro consegue descomplicar o pagamento das tarifas, onde as cédulas e moedas ainda circulam bastante. Outra forma de pagamento, além do dinheiro, é somente se o cartão de débito ou crédito tiver tecnologia de aproximação que esteja habilitada.

No SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) por onde passam 47 mil veículos no sentido do litoral todos os dias, somente em 2020, a Ecovias começou a aceitar o pagamento com cartão de banco, mas apenas para aqueles que contam com o dispositivo de aproximação; não é possível inserir o cartão e digitar a senha no terminal eletrônico. Para ampliar essa forma de pagamento – por aproximação – há dois meses a concessionária implantou duas cabines de autoatendimento para o pagamento da tarifa na praça de pedágio da rodovia dos Imigrantes, no km 32. As cabines são exclusivas para carros. Segundo a empresa a aceitação é boa. “O pagamento por aproximação veio para oferecer uma opção mais rápida e segura para os motoristas, sem a necessidade de contato direto com o operador de pedágio e, inclusive, tem sido bem aceita pelos usuários, pois a modalidade já representa 15% do total de veículos que passam pelas cabines de cobrança manual da Ecovias, apresentando crescimento todos os meses”, disse a empresa em nota.

Outra opção de pagamento de pedágio no SAI é através de empresas autorizadas que fornecem TAGs, com eles a cobrança é automática. Essa opção tem sido a mais aceita de acordo com informe da Ecovias. “Essa opção representa 63% dos veículos que passam pelas praças de pedágio e apresentou crescimento nos últimos anos, já que em 2020 eram 54% dos veículos”.

Quem não tem um tag, ou dinheiro, ao passar pelos pedágios do Rodoanel Mário Covas, vai passar por um constrangimento. Terá que parar o carro adiante, guardar que um funcionário vá até ele com uma máquina de cartão, onde o mesmo pode ser inserido e efetuar o pagamento. Os funcionários da concessionária SPMar ainda avisam que essa manobra só pode ser feita uma única vez. A empresa sustenta que há limitações no contrato de concessão que é regulado pela Artesp (Agência Transporte do Estado de São Paulo). “A SPMAR disponibiliza os meios de pagamentos autorizados pela Artesp em contrato de concessão – dinheiro, cheque ou vale-pedágio. Caso o usuário não tenha o valor disponível, ele pode assinar um termo de compromisso se comprometendo a pagar em qualquer cabine da concessionária. O termo pode ser assinado uma única vez. Qualquer outra forma de pagamento disponível só pode ser incrementada depois da normalização por parte da agência e isso ainda não foi feito no trecho sob gestão da SPMAR no Rodoanel Mario Covas”, diz a concessionária. Somente pelo Trecho Sul do Rodoanel passam 89 mil veículos por dia.