
Ribeirão Pires apresenta mais um audacioso projeto de fomento à cultura do município. Trata-se da Academia Ribeirãopirense de Letras (ARPL), que vai integrar o novo Centro Histórico Literário. A iniciativa visa valorizar os escritores da cidade com prioridade às produções literárias.
A moção popular de apoio à ARPL circulou durante a 1ª Feira Literária de Ribeirão Pires, a FLIRP, que aconteceu em setembro, e já possui assinaturas de importantes nomes, como o romancista Ignácio de Loyola Brandão e o poeta Antônio Carlos Secchin (ambos integrantes da Academia Brasileira de Letras), o também poeta Reynaldo Bessa, e os escritores Andréa del Fuego, Paulo Scott e Marcelino Freire.
O secretário interino de Turimo, Samuel Boss, destaca que a ARPL ainda está em fase embrionária, mas que deve sair do papel em breve. “A ideia é que seja, nas suas devidas proporções, algo semelhante à Academia Brasileira de Letras, que sedem assentos vitalícios à imortais da literatura local. Esses representantes seriam escolhidos por meio de obras publicadas e aprovação de uma banca de especialistas”, explica.
Ainda não há uma previsão exata para a criação da ARPL, mas a moção de apoio à entidade encontra-se no Centro Histórico, localizado à rua Miguel Prisco 286. Qualquer pessoa pode ter acesso e assinar o documento.
O Centro Histórico Literário, que já está em fase de implantação, também vai abrigar o Espaço FLIRP, Espaço Oswald de Andrade, bibliotecas temáticas e artes dos mais variados gêneros.